De acordo com o secretário, Dirceu Luiz Dalamico, o Girassol pode ser uma cultura rentável, pois não atrapalha as safras tradicionais de verão. "É uma maneira dos agricultores aproveitarem a área de plantio em dois momentos diferentes, plantando a cultura tradicional e após isso, introduzir o Girassol ou vice-versa, podendo assim aumentar a lucratividade em suas lavouras", ressaltou Dalamico.

Segundo ele, as vantagens são muitas, pois a empresa fornece a semente, presta assistência técnica e ainda comercializa toda a safra produzida.

O custo de produção, se aproxima de R$ 480,00 reais por hectare, incluindo nesse valor todas as despesas empregadas na lavoura. Por outro lado a produtividade fica entre 30 a 45 sacas por hectare de área plantada.

Os agricultores cadastrados no programa nacional da agricultura familiar ? Pronaf do Governo Federal, recebem atualmente R$ 30,40 por saca do produto comercializada. "É uma ótima opção, se baseando no custo-benefìcio. O girassol é uma cultura alternativa, de ciclo rápido e que mantém uma rentabilidade garantida no bolso dos produtores", ponderou o técnico agrícola Jatir Silveira, responsável pela divulgação dos trabalhos da empresa na região serrana e oeste catarinense.

O agricultor Américo Javarino Duarte, morador da Freguesia, interior de Anita Garibaldi, participou da reunião. No final, motivado pelas propostas e pela oportunidade de melhorar sua renda no campo, garantiu que vai encarar essa nova experiência. "Pelo que ouvi, é uma possibilidade viável que chega para aumentar o nosso ganho financeiro e isso sempre é bom para nós agricultores", afirma o agricultor que deve destinar cerca de três hectares inicialmente para o cultivo do Girassol.