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Vereador Max condena a criação de área permanente na região serrana

Campo Belo do Sul

O Presidente do legislativo campobelense, Max Branco de Morais, sai em defesa dos milhares de agricultores e pecuaristas da região serrana que ficarão sem trabalho, caso o decreto de lei nº 11.428, do conselho nacional do meio ambiente (conoma), seja aprovado. Esta normativa torna quase toda a região imprópria para a pecuária ou qualquer outra atividade econômica.

Segundo ele, o fato é preocupante, pois, se isso acontecer na realidade, a região poderá sofrer sérias conseqüências, tornado-se um lugar deserto num curto período de tempo. "Nossa região sobrevive basicamente da agricultura, pecuária e demais atividades relacionadas com as proibições contidas no decreto. Se ele for aprovado os prejuízos seriam incalculáveis", ressaltou o vereador, indignado com a situação.

"Não podemos deixar isso acontecer. Precisamos mobilizar nossas autoridades de que esse decreto é a morte de uma região inteira", completou.

Através de sua indicação, a câmara de vereadores encaminhou uma moção de apelo ao secretário Estadual do meio ambiente, solicitando que ele interceda junto aos órgãos competentes, no sentido de sensibilizar as autoridades, dos estragos sociais que essa decisão acarretará, em caso de aprovação.

"Faremos o que for possível e tiver ao nosso alcance para impedir que isso aconteça", ponderou.

Um estudo preliminar, indica que na região da amures, a expectativa é que 62% do território seja atingido pela lei dos campos de altitude. Só áreas de reflorestamento, serão 540 mil hectares que ficariam comprometidas pela lei.

Pelo que reza o decreto, as áreas situadas entre 850 e 1.350 metros de altitude acima do nível do mar, ficam impedidas para a exploração comercial, seja pelo setor primário, secundário ou terceário.

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