O tradicionalismo e a cultura gaúcha estiveram em evidência nesse final de semana, dias 08 e 09 de junho, onde cerca 500 apresentações reuniram mais de 3 mil artistas em seis palcos, durante o 2º Rodeio Artístico Nacional de Abdon Batista e o 7º Celeiro da Poesia.

Danças Tradicionais, Danças do Tropeirismo Biriva, Chula, Trova, Violão, Gaita Tecla, Intérprete Vocal e o 3º Festival Nacional de Declamadores levaram emoção ao público e deram trabalho aos jurados para escolher os grandes vencedores.

O presidente da Comissão Organizadora (CCO), Giovani Primieri, ressaltou que o 2º Rodeio Artístico Nacional de Abdon Batista superou a expectativa dos organizadores. "O evento foi um sucesso, onde conseguimos cumprir o nosso objetivo com qualidade na estrutura e nas apresentações, e isso demonstrou a grandiosidade do evento, que foi executado a várias mãos", salienta.

O prefeito Lucimar Antônio Salmoria, avalia a importância do evento que foi sucesso já em sua primeira edição e superou as expectativas neste ano. "Um verdadeiro espetáculo da cultura, o evento foi sucesso em público e apresentações. Agradecemos aos artistas que passaram por aqui, e destacamos, também, todo o apoio prestado pelos secretários municipais, ao Giovani Premieri, aos pais, alunos da Invernada Artística Flor de Ipê, além do vice-prefeito Ile e os vereadores", destacou.

Durante a solenidade de abertura do evento, no sábado (08), os organizadores anunciaram que o projeto já foi aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal e terá sua 3º edição em 2020.

O 2º Rodeio Artístico Nacional de Abdon Batista e 7º Celeiro da Poesia é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, com realização do Governo Federal, produção do Instituto Humaniza, patrocínio da ENERCAN - Campos Novos Energia S/A e Prefeitura de Abdon Batista, e apoio do Conjunto Folclórico Flor de Ipê entre outros apoiadores.

Evento valorizou o artesanato local

A Praça de Alimentação do evento contou com uma representação de um antigo Bolicho onde foram comercializados produtos locais, como cachacinhas artesanais, salame, frutos da época, torresmo, pé de moleque e tantos outros quitutes da época. Valorizou também a agricultura familiar com uma feirinha onde foram vendidos produtos como pão caseiro, cucas, temperos, hortifrútis e demais produtos que as invernadas em vez de trazer nos ônibus puderam comprar no local.

O artesanato gaúcho também teve lugar especial em Abdon Batista, onde a Associação das Mulheres Abdonenses Cheiro de Alfazema - AMACA pode expor seus produtos para apreciação e venda.