A soltura de peixes faz parte de um projeto experimental de introdução de alevinos
Alunos da Escola Municipal de Educação Básica Professor Tadeu Silveira, da cidade de Pinhal da Serra, aprenderam na prática a importância da preservação da fauna aquática e da introdução de alevinos no reservatório da Usina Hidrelétrica Barra Grande. No dia 10 de abril, eles participaram ativamente da atividade de soltura de peixes nativos, realizada na margem gaúcha do rio Pelotas, mais precisamente na Comunidade São Roque, em Pinhal da Serra.
Cerca de 200 estudantes, professores, representantes da BAESA, Emater (Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural), Corpo de Bombeiros de Anita Garibaldi e Brigada Militar de Vacaria compareceram ao evento.
Para participar da soltura dos 4,2 mil alevinos, das espécies Curimbatá, Piapara, Dourado e Pintado, os alunos receberam orientação especial, material informativo sobre as espécies nativas da região, camisetas e bonés estilizados. Em seguida acompanharam os biólogos até o reservatório e constataram a adaptação dos peixes ao novo habitat. “Educação ambiental se faz assim: na prática!”, ressaltou o diretor de Sustentabilidade e de Relações Institucionais da BAESA, Juliano Natal. “O mais importante é demonstrar na prática a importância de se cuidar do meio ambiente”, comentou.
A soltura de peixes faz parte de um projeto experimental de introdução de alevinos que será feito durante três anos no lago da Usina. Em dezembro de 2017, ao final da experiência, um total de 139,5 mil peixes nativos será solto no lago. A primeira soltura foi realizada em novembro do ano passado, quando 4,5 mil alevinos das espécies Piracanjuba, Dourado e Curimbatá foram soltos. Na oportunidade, alunos do município de Capão Alto também participaram do evento.
A soltura de peixes é uma das ações do Programa de Monitoramento de Ictiofauna, desenvolvido pela BAESA para acompanhar as condições de vida das espécies que habitam o reservatório da Usina. Essa atividade está prevista no licenciamento ambiental federal conduzido pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
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