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Da plantação de alho surgiram as parreiras de uva

Em 21 anos morando em Pinhal da Serra as mesmas terras produziram alho e hoje dão lugar a uva bordô

 Há algumas semanas o Correio dos Lagos vem publicando matérias referentes a projetos e novas culturas que foram implantados nos municípios e estão rendendo lucros e garantindo a permanência das famílias no campo. Nesta edição apresentaremos a família Stuani, que reside no interior de Pinhal da Serra, e após anos plantando alho avaliaram que a uva traria o sustento da família e a permanência no meio rural. E foi na uva que a família apostou, e há 11 anos os pés de alho deram lugar as parreiras que estão distribuídas em quatro hectares de terra. Quase toda a uva produzida é entregue para uma vinícola que produz sucos.

Na quinta-feira (6) a família entregou a primeira carga do fruto e espera colher neste ano cerca de 80 mil kg. De acordo com Gilmar Stuani, dono da propriedade que junto a esposa Lucia Machado Stuani e as duas filhas cuidam da propriedade,  a uva já vem de geração. “Meus pais são descendentes de italianos, então cresci acompanhando o cultivo da uva. O alho deu muito prejuízo e a uva não, o retorno foi rápido e sempre estamos produzindo”, comentou.
A esposa que é responsável pela produção de sucos, do vinho, do vinagre, e das geléias tudo de forma artesanal destaca que o trabalho é gratificante. “Trabalhamos na sombra e sem muito esforço”, comenta Lucia, que no quiosque construído em frente a propriedade da família com a colaboração da Baesa, Alcoa e Emater, consegue comercializar os produtos. “Este espaço nos proporciona um atendimento melhor aos nossos clientes. É um ponto de venda que contribui com a divulgação de nossos produtos, além da uva o que produzimos artesanalmente como os sucos, vinhos, vinagres e geléias”, enfatizou Lucia.
O quiosque foi construído há pouco mais de sessenta dias e ali já foram comercializados mais de 600kg da fruta. Além da uva a família possui uma madeireira e cultivam também a amora. Os cuidados com as galinhas, coelhos e outros bichinhos, além da horta, são de responsabilidade de Lucia que diz se sentir feliz e não trocaria o campo para morar na cidade.
As filhas trabalham junto e colaboram com os trabalhos no campo. Ao todo são três filhas, uma já reside em outra cidade e as duas mais novas pretendem estudar. A mãe declara dar o maior apoio para que as filhas estudem e tenham uma profissão, mas que permaneçam no campo apoiando a família.
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