logo RCN

DEPRESSÃO

Segundo a Organização Mundial de Saúde ao menos 5% da população sofre de depressão, o que representa oito milhões de brasileiros, atingindo mais de 300 milhões de pessoas no mundo, incluindo homens e mulheres, desde crianças e adolescentes até idosos.

O desequilíbrio químico no cérebro provoca alterações nos neurotransmissores de noradrenalina, serotonina e dopamina e o indivíduo passa a ter dificuldade para desempenhar atividades simples até as mais complexas e quem é acometido apresenta uma produtividade reduzida ou simplesmente se afasta do trabalho.

Alguns tipos de depressão: Depressão Maior, Atípica, Distimia, Sazonal, Pós-parto e Psicótica.

Segundo a OMS, até 2020 a depressão será a segunda causa de morte mundial, ficando apenas atrás das doenças cardíacas. Os motivos para o seu surgimento não são pontuais, e fatores biopsicossociais podem estar implicados no seu aparecimento.

O pensamento da pessoa com depressão: podemos considerar a depressão como um transtorno do pensamento. A pessoa fica pensando em algum acontecimento específico, no que fez de errado, ou no que deu errado, insiste em entender, sentindo-se culpada.

Sintomas da depressão: nos adultos e idosos é caracterizada por humor deprimido, tristeza por mais de duas semanas, falta de energia, desânimo, pensamentos negativos, autodesvalorização, falta de concentração e atenção, insônia ou excesso de sono, perda do apetite e isolamento. Em casos mais graves ocorrem ideias de morte ou suicídio. Nos adolescentes são acrescentados sintomas de agressividade e nas crianças dificuldade de se afastar da mãe.

Banalização: questões de fundo emocional em sua maioria não são tratadas como sendo algo sério, o que implica em diagnóstico tardio quando o paciente já está na fase crônica da depressão.

Diagnóstico: é preciso entender que a depressão é um transtorno mental e como todo transtorno deve ser diagnosticado e tratado corretamente. Sendo importante que as pessoas saibam perceber a depressão para poder procurar ajuda especializada.

Tratamento: tanto o médico psiquiatra quanto o psicólogo irão investigar as causas que estão desencadeando os sintomas de depressão. O tratamento se faz com a combinação de medicamentos e psicoterapia. Até os tratamentos começarem a agir é fundamental a persistência e o apoio de familiares e amigos.

Angela Paula de Sousa - Especialista em Psicologia da Saúde, doutoranda em Psicologia Clínica Abordagem Psicanalítica pela UCES - Buenos Aires Argentina. Psicóloga clínica e professora universitária nos cursos em Ciências da Saúde, Humanas e Exatas da Unifacvest - Lages.


Saúde bucal:  promoção e  prevenção  em todas as idades Anterior

Saúde bucal: promoção e prevenção em todas as idades

Proporcionar qualidade de vida é um dos objetivos das irmãs Gracietti Próximo

Proporcionar qualidade de vida é um dos objetivos das irmãs Gracietti

Deixe seu comentário