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Família comemora conquista de medicamentos via ação judicial do MP

Aos 69 anos, o Sr. Osvaldino Gracietti comemora junto com a família a conquista

Divulgamos há alguns dias sobre a conquista de uma ação judicial do Ministério Público da Comarca de Anita Garibaldi no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que garantiu a concessão de medicamentos para um paciente portador de Doença de Parkinson, e que se tornou extensiva para todos os cidadãos que se enquadram na mesma situação no estado de Santa Catarina.
Aos 69 anos, o Sr. Osvaldino Gracietti comemora junto com a família a conquista. Há 25 anos ele foi diagnosticado com Parkinson, de lá para cá Osvaldino e a família sempre batalharam para garantir que o tratamento fosse realizado de acordo com o que a doença exigia para que não se agravasse.
Além de Parkson, Osvaldino também é portador de Diabetes e Câncer de Pele, e comprovou a necessidade do uso dos medicamentos - Prolopa Dispersível 100/25 mg, Prolopa 200/50mg, Rivotril 0,5 mg, Tripatanol 75 mg e Mantidam 10 mg - e a impossibilidade de arcar com o custeio do tratamento. Segundo ele, o custo mensal do tratamento chegava a cerca de dois mil reais. "Preciso tomar esses cinco tipos de remédios todo dia para que a doença permaneça estabilizada, se não ela agrava", contou o idoso.
Os remédios foram prescritos pelo médico de Osvaldino e apresentados como única alternativa de tratamento, mas o Poder Público negou-se a fornecê-los sob o argumento de que não constam na tabela de medicamentos padronizados do Sistema Único de Saúde.
A decisão de procurar os direitos através do Ministério Público (MP) demorou a acontecer, visto que a família tinha esperanças de receber essa ajuda por espontânea vontade do Poder Público. "Sou muito grato a Prefeitura e a Secretaria de Saúde por sempre me ajudarem nos deslocamentos em outras cidades e por tantas outras ajudas, mas eles diziam que não tinham condições de pagar os remédios. Às vezes eles ajudavam, mas davam menos que o necessário, por isso procuramos o Ministério Público para ver se eu tinha o direito de ganhar os medicamentos. E felizmente eu tenho esse direito, assim como tantas outras pessoas também têm", contou Osvaldino.
Felizes, Sr. Osvaldino e a esposa, a Sra. Leonila Fontana Gracietti, elogiaram e agradeceram a boa atuação do MP, e ainda destacaram o que mais os alegra: "Ter conquistado o recebimento dos remédios é uma felicidade, mas saber que de certa forma, através da nossa decisão, conseguimos ajudar pessoas do estado inteiro é uma felicidade multiplicada em cada um que terá a mesma alegria que nós", comentou o casal.

 

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