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2015: ANO INTERNACIONAL DOS SOLOS

 O Brasil lidera o consumo de agrotóxico, sendo responsável por um quinto do consumo mundial. 

 
O mundo demanda cada vez mais processo que possibilitem o desenvolvimento, a geração de emprego e renda de forma sustentável, tanto produtiva quanto econômica. Apesar de pouco difundidas, o Brasil tem técnicas avançadas para o manejo orgânico que o transforma em um dos maiores exportadores de produtos orgânicos do mundo. Na contramão, o país, infelizmente, lidera o consumo de agrotóxico, sendo responsável por um quinto do consumo mundial. 
 
Apesar da grande produção, seja orgânica ou com agrotóxico, a quantidade está bem longe de suprir a necessidade de uma população que, em 2050, está estimada em 9 bilhões. E como a produção alimentar está diretamente relacionada à saúde da nossa terra, a ONU elegeu 2015 como o Ano Internacional dos Solos para alertar a sociedade sobre a importância de preservar e recuperar os solos. 
 
Como uma solução viável e sustentável para a produção, difunde-se no Brasil a utilização do Neem. O fertilizante orgânico – mundialmente utilizado na agricultura e pecuária para o aumento da produção e controle de pragas – ainda é pouco conhecido no país, ocupando apenas 2% do total do mercado nacional de fertilizantes.
 
Por meio da utilização do Neem, é possível corresponder as exigências de maior produção do mercado mundial, como também investir em uma agricultura sustentável e justa, que respeite o ambiente e seja economicamente viável. Além disso, já é comprovado que as suas propriedades também propiciam o reaproveitamento do solo e a revitalização de áreas afetadas por intempéries, como chuva, seca e granizo.
 
Precisamos de uma agenda positiva a favor de uma produção mais eficiente, de maior qualidade e capaz de limitar a expansão das fronteiras agrícolas. A recuperação dos solos deve ser encarada como oportunidade de negócio, proporcionando renda e qualidade de vida. Afinal, conforme a Constituição Federal, “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”. Ou seja, o Estado, tem o dever de fazer cumprir os direitos socioambientas.
 
Referência: ETCHEPARE, Pedro. 2015: Ano Internacional dos Solos. Diário Catarinense. Florianópolis, 28 de fevereiro de 2015.
 
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