Muitas são as bandeiras e lutas daqueles que escolheram por profissão trabalhar para defender os direitos da população. No dia 15 de maio comemora - se o Dia do Assistente Social e para homenagear a todos que desempenham o seu papel nos municípios da Região dos Lagos, conversamos com Flávio Junior Martins, 30 anos de idade, natural de Campo Belo do Sul e há sete anos é formado na Área Social pela Uniplac. Conheça um pouco da trajetória de Flávio e o amor pela profissão.

Correio dos Lagos: Por que escolheu trabalhar na área social? 
Flávio Junior Martins: Acredito que foi o Serviço Social que me escolheu, a profissão sempre foi minha primeira opção de curso superior, sempre foi o meu desejo desempenhar a profissão com amor. Gosto de trabalhar com pessoas, conhecer a realidade de vida de cada uma delas, fazendo com que todos tenham conhecimento de seus direitos. Creio que a área dos direitos humanos seja a que mais se pode assemelhar o Serviço Social, devido ao enorme desprendimento que o profissional exerce no apoio ao usuário. Simplesmente na luta em defesa dos direitos humanos, e da qualidade de vida do cidadão.

Correio dos Lagos: Quais os campos de atuação onde já trabalhou? 
Flávio: Atuei como assistente social no CRAS de Campo Belo durante dois anos.

Correio dos Lagos: Qual sua função atualmente? 
Flávio: Desenvolvo meu trabalho à frente do NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família) dentro da Secretaria Municipal de Saúde, e também faço parte da equipe técnica do SUS na Escola Especial Cantinho do Céu - APAE.

Correio dos Lagos: O que busca como assistente social? 
Flávio: Busco a coletividade e a integração do indivíduo na sociedade, atuando no combate às desigualdades da sociedade, analisando, acompanhando e propondo soluções para melhorar as condições de vida de nossos usuários.

Correio dos Lagos: O que espera para o futuro na área de atuação? 
Flávio: Que não nos cansamos de lutar por aqueles que mais necessitam do nosso fazer profissional. Muito se construiu através da profissão, e muito mais há de se construir através do comprometimento com os direitos e com a ampliação da cidadania.

Correio dos Lagos: O que tem a dizer aos jovens que pensam em ingressar num curso superior nessa área? 
Flavio: Primeiramente você tem que amar o que você escolheu seguir em sua vida, fazer tudo com alegria, com prazer. A carreira do assistente social dirige - se para o amparo e orientação de parcelas da população que se encontram em situação de fragilização social, que precisam de indicações de como superar dificuldades relativas e condições de saúde, alimentação, de moradia, de educação, de segurança, entre outras necessidades. É nessa direção que o assistente social atua, esclarecendo e indicando caminhos para a superação de tais obstáculos. É uma profissão que está crescendo e conquistando cada dia mais o seu espaço.

Correio dos Lagos: Hoje buscaria outra graduação ou atuar em outra área?
Flávio: Buscar uma nova graduação até já pensei sim, mais como forma de estar buscando novos conhecimentos, mas atuar em outra área não me vejo, já tive outros trabalhos, porém o Serviço Social é a minha paixão. Acredito muito na profissão de assistente social, porque eu ainda creio que as classes sejam distintas, tudo que envolve o ser, o indivíduo enquanto cidadão, enquanto membro da sociedade, seja ele pobre ou não, todos são defendidos por uma única Constituição. Nosso município é rico em profissionais que atuam na perspectiva de humanização e em prol de uma sociedade assistida e defendida por todos, por isso tenho orgulho em dizer que sou ASSISTENTE SOCIAL.