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A identificação com a música tornou-se profissão

Entrevista: Rafaela Fanni

  Difícil quem não gosta de música, não é mesmo? E quando ela passa a ser além de uma distração, companheira de momentos divertidos e torna-se profissão, citando os DJs, este elo cresce e torna-se parte da vida. Na última sexta-feira, dia 9 de março, a data homenageou esses profissionais.
 

  A proximidade entre a anitense Rafaela Fanni (23 anos) e a música iniciou cedo e com o passar dos anos foi crescendo. A jovem é estudante de Letras - Inglês e embora atue na área da educação desde os 17 anos, consegue conciliar as aulas e os eventos como DJ. Há quatro anos morando em Lages, ela destaca o carinho por

  Anita Garibaldi, comentando seus primeiros trabalhos e aspectos da profissão de DJ.

 

Correio dos Lagos - Quando iniciou a sua identificação com a música?
Rafaela Fanni -
Desde muito nova já gostava de cantar e tocar violão. Cheguei a ganhar o 1º lugar num Festival Paroquial da Canção, o Fepacan. E quando constatei que gostava bastante de rock, percebi que música era a minha área.
Correio dos Lagos - Como surgiu a decisão de tornar-se DJ?
Rafaela - Começou no aniversário de uma amiga. A festa estava meio desanimada e numa brincadeira eu só tentei organizar outras músicas, pra diversificar, mas a galera acabou gostando bastante e começaram a me chamar de DJ Rafa (risos). Nisso, eu vi que gostava dessa parte da organização e animação de festas e eventos, e acabei focando na parte musical da área.

 

Correio dos Lagos - Quais foram seus primeiros trabalhos?
Rafaela -
Aqui na cidade foram festas de amigos e aniversários. O primeiro evento mais profissional foi no Usinas Club, em dezembro de 2014, onde fizemos uma festa de música eletrônica com DJs de fora. E em Lages produzo um evento com amigos desde novembro de 2013, a "505".

 

Correio dos Lagos - O que destaca como maiores encantamentos na sua profissão?
Rafaela -
Eu gosto muito de ser responsável por conduzir os momentos das pessoas. Se você está numa festa, está lá pra se divertir, dançar, se distrair, ouvir músicas boas, diferentes. Então é pensando nisso que quem trabalha com eventos faz o que faz. É ter a responsabilidade de criar uma noite divertida, ou só mais uma noite.

 

Correio dos Lagos - Há desafios na carreira de DJ? Quais?
Rafaela
- Muitos! Eu ainda não trabalho exclusivamente com isso, mas sei que quem trabalha tem que lidar muito com viagens frequentes e tudo mais. Na minha realidade, seria mais por ser mulher, num espaço dominado por homens. Acham que você não entende muito de música, de qualidade do som, dos equipamentos. Mas nunca me incomodou muito, é só ter confiança no que está fazendo e estudar o suficiente pra mostrar que eles não estão certos.

 

Correio dos Lagos - Quais aspectos definem o perfil de quem deseja seguir nessa área?
Rafaela -
Tem que gostar de música, de festa, noite. Se você não gosta muito de sair, de balada, talvez o caminho seja produzir música. Mas como DJ é fundamental gostar de estar no meio, já que uma parte da festa é você. Tem que entender que não é algo que vai te deixar rico, mas é algo que se você gostar pode te trazer bastante coisa legal.

 

Correio dos Lagos - Teve incentivo para seguir à profissão? De quem?
Rafaela -
Principalmente dos amigos, que igualmente gostavam muito de música, e também acabaram se tornando DJs, e trabalhamos juntos até hoje. A família de início achou muito diferente, eu acho (risos), mas hoje apoiam e entendem que não era só um 'hobby' passageiro. 

 

Correio dos Lagos - Algum evento que tenha ficado marcado no decorrer do trabalho?
Rafaela -
Com certeza ter tocado nas festas da virada do ano em Anita foram bem marcantes, porque tinha muita gente, então sempre é difícil saber o que tocar, tem que ter de sertanejo a pagode, que eu gosto, mas não são meus estilos preferidos. E outro que foi aqui em Lages, num festival de música eletrônica, o qual foi a primeira vez tocando o que eu realmente gosto.

Correio dos Lagos - Para o futuro, quais são seus objetivos e sonhos a conquistar?
Rafaela -
Eu sei que o futuro envolve muito estudo. O que a gente acha que é só música na verdade tem toda uma ciência por trás dela. Logo começo meu primeiro curso profissional sobre mixagem e pretendo continuar com os eventos pra ir aprimorando os conhecimentos.

 

Correio dos Lagos - Tanto na questão profissional quanto familiar, o que Anita representa para você?
Rafaela -
Foi onde eu cresci e aprendi tudo que hoje estou desenvolvendo em outros lugares. Foi onde iniciei minha profissão como professora de inglês, onde aprendi que gostava de música e onde eu sempre vou poder chamar de casa.

 

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