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CASAMENTO
Por que os casamentos acabam?
O título desta coluna é, também, o título do livro O amor e suas exceções, escrito pelo médico psiquiatra Francisco Baptista Neto, e pela psicóloga Denise Franco Duque, terapeutas de família e de casais, com muitos anos de trabalho em Santa Catarina. É uma obra muito interessante, baseada em casos reais em seus consultórios. Sobre os casamentos, a primeira constatação é de que eles acabam principalmente porque não é fácil viver a dois.
“Casamento é um desafio para gente grande: dá trabalho e gera compromisso, escrevem. As pessoas, hoje, vivem uma permanente busca pelo prazer e não toleram os desconfortos do quotidiano. Ou seja, só querem saber da parte boa. As separações aumentam porque as expectativas de satisfação e felicidade no casamento, o que acaba por sobrecarregar a união. “
As pessoas. Assim como as coisas tornam-se descartáveis, e podem ser rapidamente substituías por outras mais novas, mais belas, mais modernas ou mais eficazes”, explica o psiquiatra.
E como fazer para dar certo? Os especialistas dizem que para amadurecer, um casamento precisa suportar as turbulências. Não exige harmonia o tempo todo, nem que sejamos sempre racionais e amorosos com o parceiro. O que determina o bem-estar é o saldo entre as emoções positivas e negativas – que os bons momentos de paixão, prazer mútuo, bom humor, apoio, bondade e generosidade superem (com folga!) os maus momentos de crítica, lamentação, ira, desgosto, desdém e frieza
Referência:
BEVILACQUA, Viviane. Por que os casamentos acabam? Diário Catarinense. Florianópolis, 5 de maio de 2015.
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