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Cinquenta anos de muito amor

Ela nascida em São Joaquim, quando jovem mudou - se para Anita Garibaldi, na pequena cidade, a moça chamava a atenção dos rapazes, e um em especial a via passar todos os dias pela frente de sua casa.
Ele, rapaz quieto, não gostava de bailes e nunca havia namorado, mas a moça em especial, o fazia pensar diferente. Até que um dia pediu para o irmão ir até a casa da jovem e levar uma caixa de bombons com o recado de que o jovem rapaz gostaria de namorá-la, porém ela ainda não o conhecia, e num domingo o encontro aconteceu. Na casa da moça, ele se apresentou, conversaram e ele a pediu em namoro. Ela aceitou com a proposta de que se não desse certo e um não gostasse do outro, eram para ser francos um com o outro, e essa história já dura mais de 50 anos.
Os protagonistas dessa história? Alciria de Souza Suppi, que hoje tem 73 anos, e Paulino Suppi, com 72 anos. No dia 5 de novembro de 2016 o casal completou seus 50 anos de união e dessa bonita história nasceram quatro filhos que lhes deram oito netos.
Dona Alciria lembra que eles iam à missa nos domingos de manhã, só podiam se encontrar nas quartas - feiras, sábados e domingos com o horário marcado até às 22h. Aos domingos eles iam namorar no banco da praça Paulino Granzotto. "Os pais não gostavam nem que pegasse na mão dela. Podia sair na praça, mas não podia pegar na mão, mas quando a gente estava longinho deles, aproveitávamos e andavámos de mãos dadas", lembra Paulinho.
Na época de namoro, dona Alciria gostava muito de bailes, porém seu Paulino não tinha costume de ir. Esse era um problema que eles teriam que enfrentar, e ele achava que não daria certo, por ser muito caseiro e ela gostar de sair. Mas o tempo foi passando e um se adaptando a realidade do outro e depois de 10 meses de namoro e noivado veio o casamento. "Foi uma bonita festa, fizemos o casamento na igreja, de manhã, depois os convidados vieram todos encima de caminhões soltando foguetes, e a festa durou o dia todo", lembra seu Paulino. Do casamento dona Alciria lembra que um alto falante foi instalado para animar a festa e a rádio era de Campos Novos, todos os amigos mandavam músicas para os noivos.
Eles lembram que seu Paulino gostava de jogar futebol e ela acompanhava para fazer torcida. "Eu tinha minhas amigas que tinham os namorados que jogavam também e nós animávamos a torcida, tinha bastante amigos", recorda a esposa.
Nesses 50 anos de casados, eles nunca discutiram e se dão muito bem. "Levamos uma vida muito boa, aprendi muita coisa. A família está sempre reunida, a casa é grande e nos finais de semana os filhos e netos se reúnem. Ainda bem que eles querem bem a gente e vêm arrodear. Graças a Deus todos se dão muito bem", concluem o casal.
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