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Diaconato: ao amor a Deus

A Paróquia Santa Bárbara de Anita Garibaldi acolheu neste mês de fevereiro o diácono Álvaro Emanoel da Silva, de 30 anos, natural de Itajaí/SC. Aos poucos ele está se familiarizando com a nova morada, e em entrevista ao Correio dos Lagos relata sua trajetória desde quando optou pela vida religiosa, até suas expectativas como diácono.

Álvaro não teve exatamente um dia ou momento específico que foi chamado à vocação. Ele lembra que desde pequeno sempre quis ser padre, talvez por influência da avó e dos pais, muito religiosos, tanto que a casa da família era e é do lado da igreja.

Filho único, sempre teve contato com a igreja, brincava de missinha e desde pequeno queria ser coroinha. "Eu era muito pequeno e o padre não deixava. Sentava no primeiro banco da igreja, prestava bastante atenção, e quando o padre terminava a missa ele vinha até a sacristia, que era nos fundos da igreja, e eu ia de mãos dadas com ele", recorda com carinho.

Aos sete anos, Álvaro tornou-se coroinha, e sempre com o desejo de ser padre. Um fato marcante foi no momento da primeira comunhão. "Recebemos a comunhão no presbitério e depois nos ajoelhamos. O padre colocou uma música do padre Zezinho e tinha um quadro de Jesus. Senti algo diferente naquele momento, de que tinha que fazer algo distinto. De fato, o senhor me chamava", comenta o diácono.

No dia 29 de fevereiro de 2004, aos 14 anos, entrou para o Seminário de Azambuja, em Brusque/SC. Posteriormente fez a faculdade de Filosofia, ficou durante 4 anos fora do seminário e depois fez Teologia.

Essa é a sua primeira paróquia como diácono, já foi seminarista estagiário na Paróquia de Bom Retiro, onde adquiriu experiência, de modo especial com as pastorais da catequese, juventude e liturgia, e claro, acompanhava todas as demais. "Está sendo muito gratificante, é algo novo, de fato estou feliz e realizado, porque é isso pelo qual fui chamado. Foram 10 anos de formação, tive dificuldades, mas uma coisa que sempre fui nessa caminhada e sou até agora é feliz e realizado. Espero realizar bem minha função do diaconato, viver bem, à espera da ordenação. E quando for da vontade de Deus chegará o momento."

O diácono já conhecia Anita, quando esteve em 2015 numa missa do Crisma. O carinho pelo povo anitense foi imediato. "É uma comunidade muito acolhedora, bem participativa das atividades da igreja. Vim para contribuir e estou à disposição da comunidade, do pároco", conclui com alegria o religioso. 

O que é o diaconato?

Faz parte do sacramento da ordem, que tem três graus: diaconato (diáconos), presbiterato (padres) e o episcopado (bispos). O diácono é o primeiro grau, mas que já é membro do Clero, e tem funções distintas dos padres e bispos. Diferenças: na veste litúrgica, a estola do padre é sobre o pescoço e o diácono é transversal; o diácono não pode consagrar a hóstia, não pode atender confissões e nem dar a unção dos enfermos.

Há dois tipos de diáconos. Diácono transitório: que será ordenado padre (o caso do Diácono Álvaro), e diácono permanente: homens já casados e que são escolhidos para esta função, que é a mesma do transitório e permanente. Para ser diácono permanente precisa ter uma formação específica, chamada de Escola Diaconal.


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