No final do mês de outubro, empresários da indústria gráfica da Serra Catarinense compareceram com cerca de outros 400 participantes dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul ao II Seminário Sul Brasileiro da Indústria Gráfica, que ocorreu na Sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis. Essa foi a primeira vez que o evento foi promovido entre as associações da indústria gráfica Abigraf's dos três estados, o que buscou aproximar os empresários gráficos da Região Sul do Brasil, promovendo ainda mais a interação e a troca de informações entre eles.

Em um mesmo lugar, empresários, empreendedores, gestores, palestrantes e fornecedores de insumos gráficos estiveram reunidos com o objetivo de buscar oportunidades de negócios, conhecer as tendências do setor e aprimorar a gestão dos seus empreendimentos. Além disso, o evento contou com a exposição de equipamentos de impressão digital e dos estandes dos patrocinadores, que trouxeram ainda mais novidades.

Para o presidente Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional Santa Catarina (Abigraf-SC), Cidnei Luiz Barozzi, o seminário foi sucesso. "Hoje, Santa Catarina foi o palco de um grande evento da indústria gráfica sul brasileira. O seminário atendeu todas as nossas expectativas, desde a presença dos expositores, o comparecimento do público e os temas das palestras, que procuraram abordar o futuro da indústria gráfica".

A importância da região sul para o cenário nacional foi destacada pelo  presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Levi Ceregato. "Vale lembrar que 30% da população brasileira está aqui e pouco mais de 17% do PIB".

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, traçou um panorama do setor gráfico brasileiro e destacou a importância da atividade, que representa cerca de 3% na indústria de transformação nacional e é formada por 21 mil estabelecimentos que empregam cerca de 200 mil trabalhadores. Em 2015, a produção do setor totalizou R$ 45 bilhões.

Palestras

O encontro abordou temas, como Novos tempos exigem novas atitudes e Mudanças frente às novas aplicações das tecnologias, tratando das novas tecnologias que estão trazendo cada vez mais velocidade para o mercado e para acompanhar não é necessário apenas investir, mas também se adaptar às mudanças e ter conhecimento para lidar com as atualizações.

Outro assunto abordado foi: As diferenças na avaliação de custos e formação de preços entre Offset e Impressão Digital. Atualmente a diferença está na adaptação aos modelos de negócios específicos e não na qualidade da impressão. "As tecnologias estão disponíveis e o que mais interessa é a que se adapta melhor ao produto e aos negócios dos clientes", destacou o autor do livro "Manual do Gestor da Indústria Gráfica", o engenheiro Flavio Botana, palestrante no evento.

A impressão das coisas foi abordada pelo diretor de Relações Institucionais da Abigraf Nacional, Reinaldo Espinosa. "A indústria gráfica é antiga, mas não é velha. Nós somos uma indústria absolutamente moderna, com altos investimentos em tecnologia. Precisamos agora integrar as novas mídias às plataformas digitais. Vamos surfar em uma nova onda e isso requer uma atitude diferente".