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Energia solar é alternativa para a propriedade rural em Pinhal

Utilizar os recursos naturais em benefício da propriedade rural, de forma sustentável, tem sido alternativa para muitos agricultores nas diferentes atividades realizadas em suas unidades de produção familiar. Neste sentido, a Sul Energia, a Emater/RS-Ascar em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pinhal da Serra e Prefeitura Municipal apresentaram, na tarde de quinta - feira (16) na linha Santo Antônio, interior do município, algumas das possibilidades de aproveitamento da energia solar no meio rural. A propriedade que investiu nessa nova técnica é do senhor Nelci Vargas que recebeu os participantes para o Dia de Campo.
Nos sistemas fotovoltaicos, que transformam a energia gerada pela luz solar em elétrica, foram apresentados um sistema autônomo e outro conectado. "Queremos divulgar e mostrar como funciona a energia fotovoltaica, que ainda é desconhecida pela maioria dos agricultores e da população", frisou o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Willian Heintz.
Ambos os sistemas podem ser instalados nas propriedades rurais. São sistemas autônomos, que independem da rede elétrica convencional, utiliza baterias para o armazenamento da energia gerada pela luz do sol, e essa energia pode ser utilizada para bombear água ou alimentar sistema de resfriamento de leite durante as quedas de energia convencional, por exemplo. 
Já o sistema conectado é ligado na rede elétrica, nesse caso, é realizada a troca do relógio de leitura convencional e gerado um relatório da energia que entra e sai da rede elétrica da propriedade. Esta forma possibilita que a energia elétrica necessária para as demandas da propriedade rural seja gerada pelas placas de captação e a energia produzida além desta demanda seja injetada na rede elétrica convencional e transformada em crédito para ser utilizada em até três anos, comentou Marcio Vargas, proprietário da Sul Energia.
Para instalar os sistemas é preciso estar atento a algumas especificidades como, por exemplo, um local com boa insolação para o lado norte e sem arborização próxima para que a luz solar possa atingir as placas. Também é necessária a elaboração de um projeto técnico por um eletricista.
"Esse sistema é interessante pela economia que pode gerar. No início o custo é alto, mas depois recompensa e se torna viável para a casa", observou Nelci de Vargas, que já possui o sistema implantado em sua propriedade.
Ainda de acordo com Marcio, existem benefícios em se utilizar esses sistemas, tanto sociais como ambientais e econômicos. "Ele tem a importância social, pois alivia o sistema elétrico, principalmente para quem está na ponta da rede, minimizando as quedas de energia, inclusive para outras pessoas; ambiental por ser uma fonte natural, não necessitando tanto das termoelétricas; e econômico, porque vai trabalhar para o agricultor e se paga, normalmente, em seis anos", explica Marcio.

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