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Enfermagem: de mãe para filha

Durante 40 anos, Lizete de Fátima Ambrosio Amorim trabalhou na área da saúde, no princípio como auxiliar de enfermagem e posteriormente realizou o curso Técnico de Enfermagem. Ela e o esposo sempre pensaram em proporcionar o estudo para os três filhos. Para felicidade da mãe, a única filha mulher escolheu ser enfermeira.
Camila Ambrosio Amorim Moreira iniciou o curso de Enfermagem no ano 2000 na Universidade do Planalto Catarinense - UNIPLAC. "Na época o curso era integral, por isso morava em Lages, mas minha vontade sempre foi retornar para Anita", recém-formada, a enfermeira passou num concurso público do município anitense e começou a trabalhar na área. "No início trabalhava no Posto de Saúde e também no Hospital Frei Rogério", lembra.
São 12 anos exercendo a profissão, e para a alegria de mãe e filha, elas puderam trabalhar juntas de 2005 a 2011.
A escolha de Camila pela profissão teve bastante influência de Zete, como é conhecida. "Gostava muito da ideia de ser professora, mas a área da saúde era o que eu mais via em casa, com os relatos da minha mãe. Sempre tinha em mente que queria atuar em algo que tivesse ligada diretamente as pessoas, e de uma maneira que eu pudesse estar ajudando", conta a filha, que com carinho descreve os encantos da profissão: "A Enfermagem tem um lado muito humano, porque lidamos com a dor, a doença... mas tem o lado da prevenção, de estar educando. É uma área que mescla as outras, porque as pessoas não precisam apenas de remédios, mas de atenção", completa.
Da mesma forma que Zete se orgulha da filha, Camila relata um sonho: "Tenho duas filhas pequenas, assim como eu segui os passos da minha mãe, seria uma imensa alegria vê-las trabalhando na área da saúde, de modo especial, sendo enfermeiras".
Aos 33 anos, Camila é uma das enfermeiras da Unidade Básica de Saúde Clóvis Cechin. Aprofundar conhecimentos na área é um dos objetivos constantes dela: "Fiz especialização em Saúde Pública, em Estratégia de Saúde na Família e atualmente faço Auriculoterapia, tudo dentro da área da Enfermagem. É uma profissão muito gratificante e atualmente é mais reconhecida, mas o maior desafio foi à aceitação dentro das equipes de trabalho. Do tempo em que atuo, é visível a evolução na área em diversos aspectos", relata a profissional.
Zete está aposentada, mas recorda com muito carinho do atendimento às pessoas e companheirismo com os colegas de trabalho. "Sempre fui tão encantada pela saúde, que permaneço trabalhando, agora como voluntária, da Pastoral da Saúde", comenta, prestando um elogio àquela que é a sua enfermeira predileta: "A Camila sempre foi uma profissional muito dedicada, desde a época de faculdade. Tenho muito orgulho da minha filha e da enfermeira conceituada que se tornou", concluiu a mãe.
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