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Engenheiro florestal: uma profissão que veio de herança

Neste dia 12 de julho, os parabéns e reconhecimentos estão voltados aos profissionais da Engenharia Florestal, uma área que se preocupa com o meio ambiente ao mesmo tempo em que pensa na produção através da exploração sustentável das florestas. Aos 23 anos, Luís Henrique Ferrari é supervisor florestal, se destacando na faculdade por conta da dedicação como aluno, algo que vem desde a vida escolar enquanto morava em Anita Garibaldi com os pais Angelo Ferrari e Sirlei de Oliveira Ferrari. O resultado dessa dedicação lhe rendeu bons frutos. Para conhecer mais sobre essa área profissional e a história desse anitense que atualmente reside em Lages, Luís Henrique concedeu entrevista ao Correio dos Lagos. Confira: 

Correio dos Lagos - O que lhe motivou à escolha pelo curso de Engenharia Florestal?
Luís Henrique Ferrari - A florestal vem da herança familiar, pois minha família trabalha nesse setor, e por aptidão a esta área, optei pelo curso.

Correio dos Lagos - Quando iniciou a graduação e em qual instituição?
Luís Henrique - Iniciei a graduação em 2011, na Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, no Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV, em Lages/SC.

Correio dos Lagos - A dedicação aos estudos sempre fez parte da sua vida escolar?
Luís Henrique - Sempre fez parte sim, muitas vezes conciliando os estudos com o trabalho e diversão, mas sempre buscando dar o meu melhor, visando um futuro de sucesso, sabendo que esse esforço e dedicação me renderiam bons frutos.

Correio dos Lagos: Complementando a pergunta acima, essa dedicação lhe trouxe resultados positivos. Como aconteceu o processo de ganhar a bolsa para o mestrado? 
Luís Henrique - O ingresso no mestrado é conquistado através de processo seletivo, o qual resulta em um ranking de classificação, sendo este, resultado do currículo e da apresentação do projeto de mestrado do candidato. Através deste ranking é realizada a classificação dos acadêmicos que irão ingressar e também se terão ou não bolsa de estudos. Após este período de classificação, iniciei o mestrado de Produção Florestal, mais especificamente a área de Colheita Florestal, com bolsa, porém alguns meses depois de ingressar no mestrado na UDESC recebi a proposta de trabalho da empresa Klabin S/A e acabei cancelando a matrícula e abrindo mão da bolsa de estudos.

Correio dos Lagos - Sobre a Engenharia Florestal, quais são os encantos dessa profissão e o que ela proporciona de benefícios para a sociedade?
Luís Henrique - A Engenharia Florestal traz a possibilidade de produzir itens essenciais do nosso dia a dia partindo do manejo de florestas exóticas (Pinus e Eucalipto) e/ou de florestas nativas, sempre levando em consideração a conservação das nossas matas, resultando em um sistema de produção sustentável.

Correio dos Lagos - Dentro do contexto dessa engenharia, quais são os desafios?
Luís Henrique - O maior desafio dentro da nossa área é ter a produção vinculada com a conservação das nossas floretas, buscando assim uma produção com base no triângulo da sustentabilidade, em um manejo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. 

Correio dos Lagos - Em qual empresa e em que cargo específico trabalha atualmente? 
Luís Henrique - Hoje sou supervisor florestal na Klabin S/A, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil. 

Correio dos Lagos - Quais são seus planos profissionais futuros?
Luís Henrique - Tenho como objetivos crescer dentro desta empresa e em um futuro breve voltar a cursar o mestrado em Engenharia Florestal.

Correio dos Lagos - Você é natural de Anita. Há quanto tempo reside fora do município natal? Pretende retornar a morar aqui?
Luís Henrique - Sai de Anita em 2011 para iniciar a graduação na cidade de Lages. Sempre que possível estou em Anita, pois aqui está toda a minha família, meus amigos de infância, e pretendo retornar a morar aqui algum dia.

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