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INSÔNIA

O terror das noites maldormidas. Talvez exista apenas uma coisa pior do que uma noite maldormida: passá-la em claro. Este mal que afeta entre 30 e 40% dos brasileiros geralmente ocorre motivado por outro fator: transtornos psiquiátricos (principalmente depressão e ansiedade), presença de doença física ou mesmo alterações psicológicas, como preocupação excessiva.
As consequências da insônia incluem cansaço, sensação de falta de energia,  dificuldade de concentração, sonolência diurna e irritabilidade, reduzindo a qualidade de vida e impedindo a função restauradora do sono. Também favorece o desenvolvimento ou piora de outras condições, por exemplo, a hipertensão arterial e diabetes, facilita a obesidade e prejudica o funcionamento do sistema imunológico, aumentando o risco de infecções.
Frente a um caso de insônia, em primeiro lugar deve-se pesquisar a ocorrência de outra patologia que esteja causando o transtorno de sono e tratá-la adequadamente. O tratamento de depressão e ansiedade, por exemplo, tem altas taxas de sucesso quando realizado por especialista.
Após a certeza de que não estamos frente a uma insônia secundária a outra condição, várias estratégias são bem-sucedidas. O tratamento mais empregado talvez sejam as medicações que, embora eficazes para a indução do sono, devem ser medida final a ser tomada, pois também podem levar a consequências nocivas, como piora da própria insônia, dificuldades de concentração e memória e risco de dependência.
A higiene do sono - A correta "higiene do sono" deve ser o primeiro e principal meio de correção desta disfunção: Horários regulares para dormir e despertar, evitar cochilos diurnos, manter o quarto com baixa luminosidade e temperatura agradável e, principalmente, evitar o uso de eletrônicos na hora de dormir (televisão, computador, celulares ou tablets, por exemplo). No caso de não conseguir dormir, deve-se levantar da cama e buscar atividade relaxante, como ler um livro, só voltando a deitar quando o sono já se faz presente.
Tratamentos psicológicos, como técnicas de relaxamento e restrição do sono podem ser também empregados. No caso do uso de medicamentos, a "regra de ouro" deve ser sempre empregada: dose mínima e uso pelo menor prazo possível. 
Referência: Diário Catarinense. Florianópolis, 31 de outubro de 2016.

 

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