O estilo rock roll faz parte da rotina de jovem anitense

O estilo gótico, usando roupas pretas, coturnos, a cabeça raspada, brincos e piercing, de poucas palavras e o sorriso largo no rosto, definem o jovem anitense Junior Ribeiro, de 29 anos.
Proprietário de uma loja de móveis, baterista e amante do rock roll, filho de Angelim Ribeiro e Eva Stanck, o jovem tem em suas essências o amor pelo estilo musical que ganhou as rádios nos anos 60 e 70, o rock roll.
Perguntado desde quando o estilo passou a fazer parte de sua vida, Junior acredita que desde criança. "Acho eu, a gente já nasce com o estilo, e quando era pequeno gostava de ver filmes de vampiros e de estilos que remetiam aos atores usarem roupas rasgadas, coletes e nos anos 2000 fui influenciado pelos meus irmãos que ouviam esse estilo de música", comenta.
Dentre as várias bandas de rock ele destaca algumas de sua preferência, como Guns N' Roses, Kiss e bandas em geral com estilo hard rock e metal. "Sou bem eclético, a música sendo boa eu gosto de curtir. Não é porque gosto de rock que não curto outras músicas como gaúcha, de bandinha e até sertanejo, pois acredito que temos que respeitar a todos", enfatizou.
Além de gostar do estilo, Junior também aprendeu a tocar bateria e diz nunca ter feito um curso, apenas de ouvir e acompanhar os vídeos na internet. Ele toca a mais ou menos nove anos bateria e tem vontade de aprender mais e fazer cursos.
Quanto ao estilo, Junior relata que sempre usou roupa preta, jaqueta de couro, calça preta, coturno e sempre teve o mesmo estilo e a família sempre o apoiou. Os amigos até brincam que não conseguem ver ele com outro tipo de roupa. "Já senti preconceito no início quando tinha meus 16 anos e comecei a me vestir assim, eu via uns rapazes que se vestiam assim e dizia que um dia iria usar coturnos igual aos deles e comecei a me vestir assim e hoje não me vejo com outro estilo."
A banda
"A ideia da banda começou do nada. Um amigo tinha um bar e a gente sempre se reunia lá durante a tarde, e sempre saía a conversa de que a gente tinha que montar uma banda, cada um tocava algum instrumento. Numa tarde decidimos fazer um barulho e já passamos umas músicas e ficou fácil, estamos pensando em montar um estúdio no sítio para não incomodar ninguém", destaca o músico pertencente a banda que ainda não tem nome, mas que seguirá o estilo rock roll.
Os irmãos, o pai e tio tocam instrumentos e devem ter sido eles os influenciadores. "Acredito que nossa banda pode influenciar as pessoas a ouvirem mais rock roll, mas sei que o rock voltar a ser o que foi nos anos 60 e 70 nunca mais, mas queremos resgatar e influenciar as pessoas de certa forma nesse estilo", comenta.
Junior lembra que só o Brasil comemora o Dia Mundial do Rock. Foi um festival que aconteceu em 13 de julho em 1985 simultâneo na Filadélfia, Londres e Inglaterra entre outros países, foi um festival beneficente para arrecadar recursos para ajudar os africanos. E no Brasil duas rádios de São Paulo que tocavam o estilo começaram a enfatizar a data e de lá para cá a data ficou conhecida e celebrada por quem ainda ouve o estilo e não deixou ele morrer.
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