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Obras na Região dos Lagos em ritmo lento

Tanto as obras em fase de conclusão, como as obras que aguardam a ordem de serviço, estão em ritmo lento. Na Região dos Lagos, a SC - 390 é a rodovia em questão, tanto no trecho entre em Campo Belo do Sul a BR - 116, passando por Capão Alto, e o trecho entre Anita Garibaldi e Celso Ramos.
Na quinta - feira (7) o presidente do DEINFRA, Wanderley Agostini, esteve no município de Campo Belo do Sul em reunião com lideranças, como os prefeitos de Capão Alto, Cerro Negro e Campo Belo, além de vereadores e a comunidade. O objetivo da reunião foi esclarecer as dúvidas quanto ao andamento das obras na região.
A restauração do trecho entre Campo Belo do Sul a BR - 116, de aproximadamente 32km, iniciou no ano de 2013 tendo um prazo de conclusão de dois anos, sendo estipulado o mês de julho para estar concluída, porém a obra parou no final de 2015 e ainda não retornou. 
Wanderley destacou que a obra parou por duas situações: sendo problemas com a britagem e o reequilíbrio na material betuminoso que é utilizado no asfalto, o qual teve um aumento de quase 50% em seu valor, acima da inflação. "Na questão da britagem a empresa já está recebendo um aditivo no valor de R$ 3 milhões para continuar a obra e com o aumento da material utilizado no asfalto estamos fazendo uma resolução para atender o reequilíbrio financeiro e aguardando a resolução do DNIT para avaliar como proceder", comentou o presidente, destacando que a empresa responsável pela obra, a CCL Engenharia, garantiu que até final do mês de abril reinicia as obras. "Estamos acompanhando de perto. Por parte do governo está tudo certo, todas as medições estão pagas e esses R$ 3 milhões vão garantir a continuação da obra. Já estamos notificando a empresa e se não retomar os trabalhos, a empresa vai sofrer todas as penalidades que a lei prevê que possam ocorrer, inclusive a suspensão do contrato", destacou Wanderley.
O prefeito de Campo Belo do Sul, Padre Edilson de Souza, enfatizou a importância da presença do presidente do DEINFRA para esclarecer as dúvidas. "A população está nos questionando e nada melhor que os responsáveis virem aqui para das as explicações do que está acontecendo", frisou o prefeito, o qual cobrou com relação ao perímetro urbano do município, no que diz respeito as calçadas, se serão padrão ou como serão executadas, também apontou algumas curvas que foram modificadas ao longo do trecho e que, na visão dele e de demais pessoas que transitam pelo local frequentemente, ficaram perigosas, inclusive apresentando já acidentes, e solicitou que seja realizada uma operação tapa buracos, enquanto o trecho não é finalizado.

Fiscalização
Toda obra, seja ela particular, municipal, estadual ou federal, exige fiscalização. Nessa obra executada pelas empresas CCL Engenharia e Engeplan, a empresa responsável pela fiscalização é a Prosul, a qual possui escritório no município de Campo Belo do Sul. Ela é responsável por acompanhar a obra e o seu desenvolvimento e, segundo Wanderley, eles irão avaliar e cobrar um trabalho de qualidade. "Estamos em obra, ela ainda não finalizou, mas percorrendo o trajeto avaliei alguns itens que devem ser melhorados, destacando a sinalização, pois a rodovia está em obra e a velocidade automaticamente tem que ser menor", comentou.
Outro fator que Agostini pede o apoio da comunidade, dos governantes, da imprensa e principalmente dos donos de empresas madeireiras é com relação ao controle de excesso de peso na rodovia, pois não adianta fazer um trabalho bom na rodovia se o grande tráfego de caminhões com excesso de peso não tiverem uma conscientização de que quem sai perdendo é toda a população, porque, com certeza, irá danificar a rodovia em pouco tempo.

Trecho Anita a Celso Ramos

Durante a reunião, Wanderley também destacou as obras do trecho entre Anita e Celso Ramos. "Conseguimos salvar a obra", essas foram as palavras de ânimo do presidente quando se referiu a sinalização do governador com o início da obra, que tem em seu trajeto 24km e o contrato com a empresa Planaterra, vencedora da licitação, já foi assinado em 2014 e até agora não foi dada a ordem de serviço.

Por que não iniciou a obra?
"O projeto foi doado pela BAESA, porém foi necessário readequações, as quais foram realizadas pela empresa vencedora da licitação a custo zero. O governador deu seu ok, a Planaterra tem interesse e está de acordo.  Em reunião com o diretor de planejamento avaliamos que para esse ano vamos aportar um recurso mínimo para iniciar a obra e ano que vem buscamos um recurso maior. Nossa intenção é fazer uma reunião com a comunidade para sermos claros e transparentes com relação a esta importante obra", enfatizou o presidente, destacando que quase tinha perdido a esperança, mas que conseguiram salvar a obra.
Na semana passada os vereadores de Anita Garibaldi e Celso Ramos durante reunião com Wanderley em Florianópolis, já haviam sinalizado as boas notícias e na visita do presidente em Campo Belo, se confirmou que provavelmente no segundo semestre a ordem de serviço seja assinada e os trabalhos iniciados.

 

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