logo RCN

Projeto História & Vitivinicultura - Destino foi a Vinícola Abreu Garcia

Um projeto que deu muito certo e está encantando os alunos da Escola Padre Antônio Vieira, de Anita Garibaldi, coordenado pelo jovem professor de História, Gil Karlos Ferri, está mudando a rotina das aulas de história de seus alunos. O projeto História & Vitivinicultura proporciona visitas a vinícolas e esta é a segunda visita guiada na Vinícola Abreu Garcia, a qual está situada na comunidade de Travessão, interior de Campo Belo do Sul e em seus 10 anos de atuação comemorados recentemente, tornou-se referência internacional na produção de vinhos finos de altitude.
A turma escolhida para conhecer o local foi o 6º ano II, que no dia 8 de novembro, acompanhados por professores, tiveram a oportunidade de conhecer não só a estrutura da vinícola, mas também tiveram uma aula de História ao ar livre aprendendo sobre arqueologia, economia, vitivinicultura, turismo e história.
A parceria entre a Escola Padre Antônio Vieira, através do professor Gil e a Vinícola Abreu Garcia, através do enólogo Leonardo Ferrari, proporcionou aos alunos conhecer um pouco mais da história dos antepassados que ali viveram através do sítio arqueológico geoglifo que possui dois círculos, tendo o maior 52 metros de diâmetros e o menor 13 metros. Os sítios arqueológicos são locais fonte de estudos e, conforme as informações repassadas pelo enólogo Leonardo, ali já foram encontradas 16 ossadas indígenas, sendo que em nove delas já foi possível datar o ano aproximado de 1200 anos d.C., portanto foram encontradas ossadas de 800 anos atrás. Esse trabalho está sendo realizado por arqueólogos vindo de oito nacionalidades, sendo que o projeto é desenvolvido em parceria entre o Brasil e a Inglaterra desde o ano de 2014. "Este é o segundo projeto de maior importância arqueológica do Brasil", destaca Ferrari.
Quanto ao local, o professor Gil enfatiza: "Esse é um local de extrema importância para arqueologia internacional", comentou, destacando que este tipo de sítio arqueológico é chamado de "Danceiro Indígena", local onde possivelmente eram realizadas celebrações, rituais e servia de cemitério. Num momento descontraído, a turma realizou uma dança em volta dos montículos para recriar os antigos rituais dos povos nativos. 
Além do sítio, os alunos conheceram os vinhedos e a vinícola, aprendendo sobre a produção dos vinhos finos de altitude. O enólogo Leonardo conduziu a turma com muita interatividade, explicando a importância do setor para o desenvolvimento de Santa Catarina. O jovem enólogo destacou ficar feliz em poder repassar seu conhecimento na parte da elaboração de vinhos e espumantes, obtenção da uva, forma de cultivo e também os dados parciais do sítio arqueológico "Geoglifo". "Proporcionar esta experiência para os estudantes é incrível, além de mostrar um novo e desafiador horizonte para a Serra Catarinense, que é a vitivinicultura, também tornamos ativos os dados e a importante história do sítio arqueológico que enobrece ainda mais a região", comentou. 
Já os alunos Mariana Soares Fragoso e Mateus Leonardo de Oliveira, destacaram a visita como sendo muito especial. "O professor já tinha explicado na aula, mas nunca tínhamos visto um sítio arqueológico e foi muito bom conhecer um pouco mais dos nossos povos antepassados. E o lugar é lindo", comentou Mariana. Já Mateus disse que o passeio foi muito bom e valeu a pena conhecer o sítio arqueológico que eles só conheciam através das explicações do professor. Após a visitação os alunos degustaram suco de uva e fizeram muitas selfies para registrar os belos momentos e locais da vinícola. Mais fotos disponíveis no facebook e no site do Correio dos Lagos.

Prefeito Lucimar volta de Brasília com boas notícias  para Abdon Batista Anterior

Prefeito Lucimar volta de Brasília com boas notícias para Abdon Batista

Polícia Ambiental de Lages intensifica controle do javali Próximo

Polícia Ambiental de Lages intensifica controle do javali

Deixe seu comentário