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Alucinasom lança CD em comemoração aos 39 anos de existência
Anita Garibaldi
A
banda mais antiga de Anita Garibaldi fará o lançamento do 1º disco com músicas inéditas. Uma grande festa está sendo preparada para acontecer no sábado, dia 10 de maio.De acordo com o músico e diretor da banda José Maria Canani, o "Juquinha", como é conhecido pelos amigos, será um dia muito especial na vida do grupo musical, pois além do lançamento do disco, a banda comemora seus 39 anos de existência. "Faremos uma grande festa, iniciando na parte da tarde com a realização do 1º Festival Cultural e Popular da música nas categorias infantil e adulto, encerrando a noite com o baile, onde as pessoas poderão curtir as melodias que fazem parte do repertório", ressaltou o músico, 59 anos, que foi um dos responsáveis pelo surgimento do Alucinasom no final da década de 60, juntamente com o amigo Célito Petry.
Segundo Juquinha, o disco que deverá estampar na capa o título de "Alucinasom 39 anos", estará recheado de letras inéditas de vários estilos, destacando principalmente a tradicional bandinha, aliado ao requisitado som gaúcho e as batidas do sertanejo/country. "Serão 14 músicas de estilos bem dançantes que certamente irão agradar até o público mais exigente", garante ele, adiantando que o evento acontece no salão paroquial de Anita Garibaldi, fazendo parte da programação da Festa de São Cristóvão.
Sobre o número de cópias a serem produzidas, serão confeccionados inicialmente mil exemplares, com divulgação em rádios e no melhor estilo formiguinha, onde a receita é o trabalho individual e voluntário.
A banda Alucinasom surgiu em 1969 com o nome de Apolo 11. De acordo com o músico, essa denominação foi uma homenagem ao foguete que pousou na lua naquela época. Mais tarde com a mudança de alguns músicos, o nome foi alterado para o atual. Da formação original restaram apenas ele e o baterista "Baia". "A banda sempre foi uma fábrica de músicos", falou, referindo-se ao fato de que o Alucinasom sempre revelou artistas para as outras bandas da região. "Descobrimos talentos, mas ao invés de permanecerem conosco, preferem integrar outros conjuntos da cidade e região", revelou, prometendo reverter esse quadro a partir de agora.
O músico lembra que as dificuldades foram constantes no início, confessando que uma solução era formar parcerias com outros músicos. "Tocamos muito com artistas reconhecidos. Recordo do Nandinho, Aroldo e Antoninho Tibila. Nomes de referência na música lageana", completou.
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