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Ciclo do tomate está chegando ao seu final

Anita Garibaldi

Os produtores de tomate da região estão
terminando a colheita do fruto nesta safra. Na propriedade de Leonildo Petry que produz a cultura de forma ecológica foram sete colheitas diferentes. A última retirada de tomate aconteceu no final de semana.

Numa área de aproximadamente oitocentos metros quadrados, o agricultor produziu mais de dois mil quilos do produto. Ali ele tem plantado cerca de dois mil pés de tomate.

Segundo ele, a produção foi ótima. "se eu fosse plantar feijão neste pedaço de terra por exemplo teria no máximo colhido três sacas do produto, o que resultaria em torno de R$ 100 reais no meu bolso. No entanto com o tomate, vou ter uma renda de R$ 4 mil. Bem superior se comparada com o feijão", ressalta o produtor rural.

O diferencial está na forma como realiza o cultivo. "não utilizo nenhum tipo de veneno. Desde o plantio, apenas me utilizo de produtos naturais. Isso faz com que o tomate que produzo tenha mais valor no mercado. Se optasse pelo modo convencional durante a produção, meu rendimento não ultrapassaria R$ 2 mil, ou seja a metade do que vou receber no final", disse.

Petry entrega sua produção para uma cooperativa da região que repassa a mercadoria para seu destino final, ou seja, consumidores da capital paulista.

Ele recebe em torno de R$ 1,70 o quilograma, já descontando todas as despesas com o plantio e o transporte utilizado no escoamento do produto.

O alto valor recebido no momento da comercialização se deve pela certificação que dispõe com relação a produção ecológica. "tenho o certificado de eco-vida e também de uma empresa paulista, a Multi Okada, que reconheceu minha propriedade. Através deste reconhecimento posso comercializar o tomate e outras culturas produzidas em todo o país e com isso aumentar minha renda na propriedade", finalizou.

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