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Comunicador Nylcynho Mota comemora onze anos de rádio

Anita Garibaldi

Muitas pessoas bem sucedidas profissionalmente às vezes começam de baixo, na pior, nas funções mais simples. Mas, com o passar do tempo, demonstrando interesse em aprender e sabedoria podem ir aos poucos melhorando o cargo, e, tudo isso resultar num futuro bastante promissor. Esta situação pode muito bem ser aplicada à história de vida do jovem Adenilson Luis Mota, o sempre alegre "Nylcynho", 26 anos, radialista em Anita Garibaldi.

Tudo começou, há 11 anos atrás, quando foi convidado para ser separador de cartas numa emissora local. Mesmo sem garantia de receber uma remuneração pelo trabalho prestado, ele prontamente aceitou o convite. De separador de cartas, pouco tempo depois assumiu a função de assistente de estúdio e mais tarde sonoplasta. Não demorou muito, e num certo sete de setembro, feriado nacional, por falta de comunicadores, viu-se diante do microfone. Foi paixão a primeira vista, não pelo tal microfone, mas pela informação e a interatividade. O fato foi um marco em sua vida, pois, o colocou diante de uma profissão que significaria uma grande reviravolta em sua vida. Hoje parece simples, mas foi assim, o jovem pegou gosto pela comunicação, interessou-se pela leitura e desafiou-se sempre a aprender mais.

Já se vão onze anos desde este começo inusitado, Nylcynho neste tempo passou por várias emissoras da região, entre elas, Rádio Amizade de Celso Ramos, Princesa da Serra, Anita FM e atualmente Rádio Comunitária Alegria FM em Anita Garibaldi. A comunicação é hoje parte da vida do Nylcynho. A maior inspiração, diz ele, buscou no memorável Cristóvão Câmara, comunicador que por muito tempo ocupou lugar de destaque na Rádio 101 FM de Lages.

De acordo com Nylcynho, trabalhar numa rádio, além de interessante é muito divertido e não faltariam histórias vividas no estúdio para contar. Um momento marcante, segundo ele, ocorreu na virada do milênio, no reveillon de 1999/2000. Para lembrar diz ele "existiam muitos boatos sobre o fim do mundo naquela virada de ano, foi uma noite inesquecível, o telefone não parava de tocar um minuto sequer, foram inúmeras ligações de ouvintes querendo saber informações sobre o tal fim do mundo, um congestionamento nas linhas da emissora. Eu tinha a obrigação de orientar e, mais que isso, acalmar as pessoas sobre aqueles boatos, afinal, não passavam de informações infundadas", recorda o extrovertido comunicador.

A comunicação de rádio representa muito mais que o trabalho na vida do que para ele "a rádio é tudo, é uma das grandes paixões da minha vida, e eu devo isso a um amigo chamado Carmo Amorim e a minha família", ponderou ele, acrescentando que durante esses onze anos, recebeu muitas propostas de emissoras de fora da região, porém por gostar muito de morar por aqui, recusou todas elas. "O povo daqui é maravilhoso, acolhedor e amigo, acho que isso foi preponderante para continuar por aqui e fazendo aquilo que eu gosto de verdade", finalizou Nylcynho Mota.

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