Lages recebe nesta semana mais uma edição do Programa Alesc Itinerante
Confraternização de amigos e pescadores nas margens do Rio Canoas
Anita Garibaldi
“Quase que nem eu acreditei, pois se estivesse sozinho até eu ia duvidar do que aconteceu”. Quantas vezes escutamos as histórias de pescador, normalmente começam assim e se espicham na emoção do pescador aguçando o imaginário popular. Na semana que passou (02 a 07/02) era este o espírito que aglutinava um grupo de amigos reunidos para descontrair, aliviar as tensões cotidianas, pescar, jogar conversa fora e recompor as forças para mais um ano de trabalho.
Estes são alguns dos motivos que movem os organizadores do “Pescaria Cooperativa Campos Novos e Campo Belo do Sul”, um grupo de amigos que há quatro anos atrás iniciaram o acampamento de forma meio despretensiosa, mas que, com as adesões, foi se fortalecendo e neste ano já estão no 5º encontro. Os organizadores contam que no início o objetivo foi reunir alguns associados da Coopercampos, funcionários, fornecedores e conselheiros para confraternizar e curtir a natureza. No primeiro acampamento reuniram-se apenas doze pessoas, mas a ideia prosperou e no encontro deste ano o grupo está reunindo mais de 120 participantes.
O encontro ocorre durante o mês de fevereiro, próximo ao carnaval, na localidade de Rosário, Anita Garibaldi, propriedade do Seu João Arides Matos, pai do Quinho (Jocelito Matos – Gerente da Coopercampos de Campo Belo do Sul), as margens do Rio Canoas, um lugar paradisíaco.
Junto com o Quinho na organização da confraternização, estão o Antonio Zanette Neto de Campos Novos (Conselheiro da Cooperativa), o Jonas Amado, o Irineu Deuner e o Edimar Pletchs (todos de Campo Belo do Sul e vinculados à Coopercampos). O grupo é o cérebro da organização, durante o ano vai fazendo os planos para que tudo saia nos conformes e os objetivos sejam cumpridos. O evento já está famoso, é um ponto de encontro e a cada ano atrai mais gente para a semana de acampamento ou visitantes que passam um dia com o pessoal, principalmente os prefeitos dos municípios vizinhos que aproveitam para fazer um “pit stop” pelo acampamento.
Nestes dias segundo o Jonas. “O pessoal fica isolado, não incomoda ninguém, a estrutura é simples, o pessoal fica muito à vontade, é proibido falar assunto sério, nada de negócios, nada de política, nada de trabalho, só descontração, pescaria, jogo de cartas, exageros na comida e na bebida e, principalmente, muita mentira, afinal de contas tem muitos pescadores por m² reunidos no local e a prosa rola solta”.
Um detalhe, no acampamento só tem homens e alguns meninos, não entram as mulheres que é para não quebrar o clima completamente à vontade que o pessoal está no acampamento, dizem os organizadores.
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