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Fábrica da cachaça em Celso Ramos
Celso Ramos
Na sexta-feira dia 06, o terreno onde será construída a agroindústria de aguardente,
Associação de Produtores de Derivados de Cana-de-Açúcar de Celso Ramos recebeu a vistoria do Fatma para o processo de licenciamento ambiental.
O engenheiro agrônomo Rubens Varela juntamente com o secretário de agricultura Lucir Surdi acompanharam o técnico vistoriador até o local que fica localizado na linha Ferri. O terreno de propriedade de Dilto Grassi, foi doado à prefeitura que já realizou os trabalhos de terraplanagem.
A fábrica de cachaça será construída com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário juntamente com a prefeitura municipal. A construção da agroindústria tornará possível a produção e comercialização da cachaça e dos licores dentro das normas determinadas pela legislação.
Sabe-se que no Brasil, um grande percentual da cachaça produzida e comercializada é de maneira clandestina, ou seja, sem os devidos registro no Ministério da Agricultura e na Receita Federal, o que é possível comprar ilegalmente em muitos estabelecimentos comerciais de várias cidades, onde órgãos fiscalizadores não atuam.
No caso de Celso Ramos devido as grandes dimensões e visibilidade alcançadas pela festa da cana - de - açúcar, tornou se impossível a produção e comercialização da cachaça produzida pelos agricultores familiares em seus pequenos alambiques artesanais como sempre acontecia. Para resolver esta situação, o município buscou os recursos para a construção da fábrica de aguardente e derivados de cana-de-açúcar. O dinheiro proveniente do Governo Federal já está depositado em uma conta em nome da prefeitura de Celso Ramos, mas para que possa ser usado depende de um processo bastante burocrático.
Desde a criação do Plano de Trabalho e de toda a documentação para assinatura do contrato com o governo federal, foram muitos os documentos elaborados pelo engenheiro agrônomo da prefeitura, Renato Carlos Maciel "A demora causa ansiedade, desânimo e até descrença por parte dos agricultores que serão beneficiados, mas infelizmente isto faz parte do processo" explica Renato, emendando "A vistoria da Fatma no terreno passou seis meses da data do protocolo da documentação e só aconteceu agora porque o engenheiro agrônomo Victor Hugo Poleto da Epagri de Campos Novos intercedeu por nós na vinda do vistoriador" declarou o engenheiro.
Agora para obtenção da licença ambiental provisória que possibilitará o início das obras, a Fatma solicitou ainda uma série de documentos, entre eles, averbação da reserva legal na matrícula do terreno, que já está sendo providenciada pelos engenheiros agrônomos do município.
É uma questão de tempo para que os agricultores de derivados de cana - de - açúcar possam usufruir de um empreendimento que além de possibilitar a legalização da produção da famosa cachaça de Celso Ramos será motivo de orgulho para o município.
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