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O palácio de Anita Garibaldi

Anita Garibaldi

No início dos anos 80, o empresário rural, Lori Lopes de Abreu, decidiu construir uma casa à base de pedra. A idéia ganhou força e a obra começou a ser levantada. Foram aproximadamente 12 anos de muito trabalho, metade disso dedicado somente ao corte das pedras, mas o palácio ficou pronto. Tudo foi devidamente planejado, a iniciar pelo lugar onde a casa está situada. No topo de um monte, no bairro Borges, com uma visão privilegiada do centro da cidade. Na chegada um portal exuberante, indica que o lugar é mesmo especial. Ao todo são quase mil metros de área construída. Por fora a pedra destaca e por dentro a madeira de lei, no caso a cabriúva, realça ainda mais o ambiente. Ao todo são sete quartos, cinco banheiros, três salas de estar, duas cozinhas, área de serviço e ampla garagem. Na enorme casa, moram apenas duas pessoas. O casal, Lori e a esposa Noemia. Mas, você deve estar perguntado: por que uma casa tão grande para apenas duas pessoas? Simples. O casal adora conforto. "Gosto de espaço e comodidade", disse, seu Lori, 61 anos.

A parte interna, assim como a externa é encantadora. Os detalhes impressionam. "É os detalhes que fazem a diferença", ressalta o proprietário, que se diz estar vivendo no paraíso. "Aqui é uma tranqüilidade só. Uma terapia para quem aprecia a natureza mais de perto", emendou ele, relacionando-se a mata nativa que rodeia a casa e do enorme açude nos fundos do terreno, que fornece os pescados como alimento principal nos dias em que o casal recebe os amigos e familiares.

A solidão dos dois é esbarrada na presença constante de visitantes e curiosos. "Recebemos visitas de pessoas de todos os lugares. Na maioria, eles vem visitar a cidade e ao ficarem sabendo da casa de pedra, não deixam Anita Garibaldi, sem antes vir aqui conhecer e fazer fotos do lugar" salientou a esposa Noemia, 73 anos.

No pátio, dois pinheiros, um macho e uma fêmea, chamam a atenção. Eles estão cercados e protegidos por um coração de pedra. "É um marco em termos de Brasil, pois não acredito que exista em nosso país, um caso semelhante", ponderou a aposentada.

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