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PARÓQUIA SANTA BÁRBARA

Anita Garibaldi - Diocese de Lages

Caríssimos leitores e leitoras desse meio de comunicação – Jornal Correio dos lagos, quero cumprimentar a todos vocês que sempre nos dão a companhia através de sua leitura no espaço que nos é oferecido.Durante esse tempo estamos refletindo sobre o Ano Paulino, oficializado pelo Santo Padre O papa Bento XVI em junho de ano passado que vai até Junho deste ano de 2009. Paulo foi um judeu nascido em Tarso da Cilicia e foi educado na mesma cidade de seu nascimento, se formou na escola de Gamaliel, seguindo a linha mais rigorosa dos antepassados. Portanto não é possível dizer com exatidão as datas que se referem a vida. Supõe-se que tenha nascido entre os anos 5 e 10, e sua morte aconteceu em Roma entre os anos 64-68. Com grande possibilidade, seu tumulo se encontra debaixo do altar da basílica de São Paulo fora dos muros, em Roma.Os pais de Paulo eram galileus de Gíscala, segundo a informação de São Jerônimo. Essa cidade está perto de Nazaré e Cafarnaum. Alguns estudiosos sustentam que também Paulo teria nascido nessa cidade. E, ainda menino, teria migrado para Tarso, enfrentando todos os desafios da migração. A historia diz que o pai de Paulo era fariseu. É o que afirma nos Atos dos Apóstolos 23,6. Os fariseus eram pessoas apegadas a própria terra e ao templo, de modo que dificilmente um fariseu habitava no estrangeiro. Os fariseus não eram numerosos. Nesse tempo, não chegavam a dez mil.Paulo prendeu e colocou na cadeia muitos homens e mulheres, perseguiu a Igreja antes de sua conversão e hoje Paulo é um importante judeu cristão do primeiro século. Nos Atos dos Apóstolos Cap. 22 ver 3, ele afirma o seu nascimento, que pertencia ao Império romano. Sendo que atualmente essa região pertence uma parte a Turquia.Os judeus que moravam na diáspora costumavam ter dois nomes, um nitidamente judeu Saul ou Saulo e outro inculturado Paulo.A palavra Diáspora vem de um verbo grego que significa semear, espalhar. Diáspora é um fenômeno migratório dos judeus que iam viver no estrangeiro. Isso começou uns seis séculos antes de Cristo.Sendo que em parte os judeus da diáspora eram diferentes uns dos outros, pois viviam numa terra e cultura que não eram as deles, estavam longe de Jerusalém e do Templo e tinham que lidar com um montão de problemas. Em geral, eram mais abertos e tolerantes, e não viam como inimigo quem pertencesse à outra raça.Em algumas partes eles tinham mais liberdade, nas grandes cidades eram mais organizados, tinham quase sempre sua casa de oração chamada sinagoga e podiam exercer livremente a sua religião, já em outras partes não era muito fácil a liberdade de quem vivia semeando a Palavra de Deus.Normalmente os que viviam em missão falavam a língua grega, diferentemente dos judeus da palestina, que falavam o Aramaico. Os primeiros contatos de Paulo com o antigo testamento se deram a partir de uma tradução grega chamada setenta. Note –se a diferença queridos ouvintes: os judeus da palestina não admitiam que o grego fosse idioma usado por Deus para revelar o se projeto.Normalmente o apóstolo São Paulo é apresentado nas pinturas, nas imagens tendo nas mãos um livro e uma espada. Porque um livro e uma espada? O livro faz pensar na palavra de Deus, que ele tanto amou e difundiu a pós a sua conversão; e a espada fala do seu martírio – ele teve a cabeça cortada. São Paulo também é invocado contra picadas de cobras; sendo que o fato está ligado em Atos dos Apóstolos 28,1-6. Na Ilha de Malta, ele foi picado por uma víbora, e nada lhe aconteceu. Mas convenhamos: Paulo é muito mais que defensor contra cobras venenosas. É certamente a figura mais importante entre os seguidores de Jesus no Século I.Paulo é muito importante para a religião cristã a ponto de alguns estudiosos sustentarem que foi ele, e não Jesus, que fundou o cristianismo, claro queridos ouvintes um certo exagero, Paulo foi aquele que levou o anuncio de Jesus Cristo para fora do território da palestina, tornando –o universal.Despeço com muita alegria e estima que tenho por cada um de vós, meus amados irmãos e irmãs.

 

Pe. Angelo Manoel da Cruz

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