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PARÓQUIA SANTA BÁRBARA

Anita Garibaldi - Diocese de Lages

Prezados leitores(as), é com alegria que viemos mais uma vez refletir sobre o tema da Campanha da Fraternidade deste ano de 2009, que fala sobre a segurança para nós e para a nossa sociedade.Todas as pessoas aspiram por segurança e estão preocupadas com o problema da falta de segurança no transito, nos cárceres, no tráfico de drogas, de armas e de pessoas, nas desigualdades sociais, na fome, na miséria, na corrupção e em muitas outras situações.A segurança publica é dever do estado. Ela também é direito e responsabilidade de todos; ao reconhecer que a construção de ordem pública não é uma função exclusiva do estado, e que está relacionada também às atitudes e valores dos cidadãos, quer isoladamente ou coletivamente, a Constituição Federal expressa o compromisso com a garantia do exercício da cidadania.Todos nós dizemos que o povo brasileiro é um povo pacifico. Nossa sociedade encontra-se marcada por situações de conflitos violentos e clima de insegurança que contradizem esta afirmação.Exemplo disso vem desde a colonização do Brasil, a convivência entre os povos indígenas e os povos colonizadores nunca foi pacifica, como lembra o texto base da campanha da Fraternidade de 2002: não há duvidas que a partir da chegada dos europeus, os povos indígenas passaram a conviver com todos os tipos de violência.Há em nosso país muitos tipos de violência que precisamos tomar consciência se realmente queremos paz que é o fruto da justiça. Basicamente existem três tipos de violência que são elas: estrutural/física e simbólica. A paz é fruto da justiça: portanto, a campanha da fraternidade tem os seus objetivos que são:1. Desenvolver nas pessoas a capacidade de reconhecer a violência na sua realidade pessoal e social, a fim de que possam se sensibilizar, assumindo sua responsabilidade pessoal no que diz respeito ao problema da violência e a promoção da cultura da paz;2. Denunciar a gravidade doa crimes contra a ética, a economia e as gestões publicas, assim como a injustiça presente nos institutos da prisão especial, do foro privilegiado e da imunidade parlamentar para crimes comuns;3. Fortalecer a ação educativa e evangelizadora, objetivando a construção da cultura da paz, a conscientização sobre a negação de direitos como causa da violência e o rompimento com as visões de guerras, as quais erigem a violência como solução para a violência.4. denunciar a predominância do modelo punitivo presente no sistema penal brasileiro, expressão de mera vingança, a fim de incorporar ações educativas, penas alternativas e fóruns de meditação de conflitos que visem á superação dos problemas e á aplicação da justiça restaurativa;5. favorecer a criação e a articulação de redes sociais populares e de políticas publicas com vistas a superação da violência e de suas causas e a difusão da cultura da paz.6. desenvolver ações que visem a superação das causas e dos fatores da insegurança;7. apoiar as políticas governamentais valorizadoras dos direitos humanos.Infelizmente nos dias atuais ainda temos o mito da democracia racial procurando esconder as desigualdades existentes entre brancos e negros, apelando para a leitura a-histórica, romântica e abstrata do período escravista. Uma boa leitura e reflexão, com uma preparação para a Santa Páscoa.

 

Pe. Angelo Manoel da Cruz

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