Lages recebe nesta semana mais uma edição do Programa Alesc Itinerante
Procurando a independência financeira
Anita Garibaldi
A
Associação de Mulheres Anitense - AMA, surgiu com o objetivo de melhorar a estabilidade social e financeira das famílias atingidas pela Usina Hidrelétrica Barra Grande em Anita Garibaldi. Com apoio da Baesa, Epagri e Prefeitura Municipal, as integrantes do grupo conseguiram um espaço no prédio da feira municipal. Ali, nas quarta-feiras, durante todo o dia e aos sábados pela manhã, elas comercializam os alimentos trazidos de casa ou feitos na hora. Segundo a dona de casa, Maria Margarida, a iniciativa começou a pelo menos trinta dias e está dando certo. "Aqui podemos comercializar aquilo que sabemos produzir. É uma oportunidade de conseguir a nossa independência financeira", ressaltou a agricultora, 57 anos, moradora do reassentamento Boa Vista.Massas caseiras, pastéis, Pães, bolachas, cucas, geléias, tortas, conservas, produtos agrícolas da época, além do tradicional café da manhã, são algumas das delícias servidas no local.
De acordo com Dona Margarida, no entanto, é o pão de queijo, feito por ela, que se tornou uma preferência entre os clientes. "Os pãezinhos ganhou até um nome: "Sabor das Coxilhas". Uma homenagem a Serra Catarinense", revela.
Uma das vantagens que os clientes tem a disposição é o preço bastante acessível. Outra é a qualidade e o sabor especial dos alimentos. "Procuramos oferecer produtos de ótima qualidade, aliado a um preço bastante favorável", avaliou Ana Maria de Oliveira, 54 anos, moradora da localidade de Cachoeirinha.
Para ela, a iniciativa além de proporcionar uma renda extra dentro de casa, permite um melhor entrosamento com as demais colegas de trabalho. "Aqui nas horas vagas, podemos conversar, trocar experiências, tomar chimarrão e se divertir bastante. Pode se dizer que é uma tarefa bastante animadora", confessou a dona de casa.
Com relação ao faturamento, tudo é divido proporcionalmente conforme a venda de cada uma. "Aqui nós somos amigas e não concorrentes. Estamos aqui para ajudar umas as outras e dentro do possível, fazer com que todos os produtos colocados a venda, sejam comercializados", ponderou dona Ana Maria, bastante animada com esta nova perspectiva de vida.
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