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Queda na arrecadação causa preocupação para o poder público de Abdon Batista
Abdon Batista
De acordo com o secretário de finanças e administração da prefeitura, Fernando Mocelin, o momento, além de ser delicado, é preocupante, em função da queda considerável na arrecadação do município, no último mês. Para complicar ainda mais a situação está sendo anunciado para os próximos meses uma retração ainda maior na economia, o que pode gerar mais prejuízos para toda a comunidade. "A tendência é a arrecadação baixar ainda mais nos próximos meses", prevê Mocelin. De acordo com o site da FECAM ( Federação Catarinense de Municípios ), o município sofrerá dentro deste ano uma queda de aproximadamente R$ 700.000,00 (Setecentos mil reais) na arrecadação. "Sempre buscamos recursos através dos governos federal e estadual para conquistarmos disponibilidade extra orçamentária e assim utilizar-se de verbas. No entanto, este ano, além dessas verbas estarem escassas, a queda no orçamento previsto irá prejudicar muito os trabalhos para andamento nas obras municipais", ressalta o administrador, alegando que esta queda na arrecadação afetará o orçamento para realização dos trabalhos e obras este ano, comprometendo toda a estrutura. "A queda afeta desde os salários dos funcionários que esta sendo verificado os percentuais de reajuste, através de um planejamento adequado dentro de nossa realidade, até os investimentos nas áreas da saúde, educação, obras e urbanismo, social e agricultura em que o molde pelo qual se evidencia no momento, estamos readaptando dentro de nossa realidade". Salienta, ele. Com relação às medidas que estão sendo tomadas para contornar a situação, Mocelin, diz que a contenção de gastos, evitando o desperdício de dinheiro público é a principal ação a ser realizada neste momento. "A preocupação é sempre cumprir com os compromissos sem comprometer a estrutura do município. Estamos, juntamente com o prefeito Abelha, tomando medidas cauteláveis neste momento para não gastar mais do que se arrecada", comenta, acrescentando: "Vejamos bem, temos dentro de nosso setor de contabilidade o setor de compras, que controla todo o movimento de gastos e despesas das secretarias. Estamos fazendo o diagnóstico das despesas e quando não são despesas fixas, como por exemplo telefone, energia elétrica, coleta de lixo, contribuições, Pasep e outros, estamos liberando valores de acordo com a necessidade do momento conforme consta no orçamento. Se tiver orçamento para aquisição de uma compra ou realização de serviços de acordo com a programação financeira será liberada, caso contrário fica no aguardo para então no momento oportuno fazer o pedido. Só assim temos um controle real da situação financeira e orçamentária podendo administrar conforme os recursos disponíveis em caixa", finaliza Mocelin, avaliando que a crise mundial que respinga sua turbulência nos pequenos municípios é o principal motivo pela inesperada queda na arrecadação . Sergio Pinheiro
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