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A responsabilidade de quem faz e de quem usa

 Nem sempre sonhos acontecem rápido, ainda mais quando se trata de sonhos complexos e que exigem muito trabalho. Voltando a realidade estamos nos referindo às obras de restauração da SC- 390, que estão gerando certo transtorno para quem transita pela rodovia. Que, aliás, não são poucos. Porque exigem cuidados redobrados, como atenção e redução de velocidade.

Porém, convenha-se que são melhores os tais transtornos do que saber que ninguém se importa em fazer algo. Para melhorar é preciso haver um estágio em que as coisas parecem estar piores do que antes dos trabalhos. Enquanto tem uns que reclamam, têm tantos outros que aguardam ver suas estradas sendo mexidas no intuito de deixá-las melhores.
Como dito no início, de que sonhos geralmente demoram a acontecer, tem outras coisas, também relacionadas ao trânsito, que acontecem rápido demais. Talvez pela velocidade dos veículos ou pela distração, quem sabe ainda pela junção das duas coisas, ou por mais outras possíveis justificativas que levam a acidentes.
Tanto se fala em evitar acidentes, começando pelas autoescolas que cada vez se aperfeiçoam mais para tentar mostrar aos novos condutores os perigos do trânsito e a importância de obedecer às legislações, porém o que se vê na prática do dia a dia, principalmente nas rodovias, difere muito do que se aprende ao lado dos instrutores nos Centro de Formação de Condutores.
A vida real não permite que a um descuido do motorista tenha alguém ao seu lado com freio e embreagem pronto a lhe atender. Na realidade também não há simuladores de possíveis situações perigosas para quando se deparar com riscos. Sendo assim, acidentes podem ser evitados, mas caso ele aconteça, não pense ser uma simulação, porque os danos serão totalmente perceptíveis e reais.
Para ser portador de uma carteira de habilitação o indivíduo deve ter acima de dezoito anos, e nessa idade já não é mais época de brincar, quanto mais brincar com coisa séria. Brincar com a própria vida, e pior, colocar a vida de outras pessoas em perigo, isso não tem graça alguma. A responsabilidade de ser motorista vai além conduzir um veículo, está também no cuidado com os seus semelhantes no trânsito.
Eis que surge a questão sobre a potência dos veículos. Se não há capacidade nas rodovias, e no trânsito em si, para suportar automóveis super rápidos, qual a vantagem de se produzir carros com altíssima velocidade? Visto que, estes ainda, são os mais caros no mercado automobilístico, e se referem ao mais alto nível de status. Pois bem, acho que a dúvida foi respondida. E como diz o jornalista Alexandre Garcia, esse já é outro assunto.
 
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