O carnaval é uma das maiores festas de organização popular do mundo, e este título é reforçado graças a grandiosidade das festividades brasileiras. Ultimamente qualquer raiz religiosa que pode ter dado início às festividades foram deixadas em segundo plano. No Brasil, por exemplo, qualquer pensamento relativo ao carnaval é automaticamente ligado ao samba, fantasias coloridas, carros alegóricos e trios elétricos, mas nada que remeta os pensamentos a uma questão religiosa, como defendem determinadas vertentes históricas.
De acordo com algumas fontes históricas, o carnaval é uma festa de origem grega, na qual os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Já a palavra Carnaval, de acordo com o dicionário Houaiss, vem do latim clássico carnem leváre, substantivo que significa “abstenção de carne”, numa referência à tradição católica de se comer carne durante a Quaresma. Entretanto, outras explicações a cerca da origem da palavra dizem que ela é originária do vocabulário latino utilizado pela igreja católica nas comemorações em que os cristãos davam o “adeus à carne”, em latim carne vale.
Significados e origens a parte, podemos observar uma sensível ligação entre as palavras latinas e o significado grego: a relação entre carne e festividades, por isso as campanhas de prevenção contra as DST são reforçadas nesta época.
O departamento de DST, Aids e hepatites virais do Ministério da Saúde tem um site exclusivo para mostrar como a campanha acontece, e direcionar o público à informações bem específicas. Além disso, o site mostra os dados recolhidos através de pesquisas no campo sobre as doenças sexualmente transmissíveis.
Uma destas pesquisas divulgadas em 2009 mostrou as principais diferenças entre o comportamento de homens e mulheres. Os pesquisadores ouviram em todas as regiões do Brasil cerca de oito mil pessoas de quinze a 64 anos de idade. A pesquisa detectou que os jovens demonstram ter comportamento sexual mais seguro. Além disso, destacou que entre eles, 13,2% tiveram mais de cinco parceiros casuais no ano anterior à pesquisa; entre elas, esse índice é três vezes menor (4,1%). O trabalho mostrou inclusive que 10% deles tiveram pelo menos um parceiro do mesmo sexo na vida, enquanto só 5,2% delas já fizeram sexo com outras mulheres.
Um fato antigo e inegável é que grandes festas levam algumas pessoas a beber mais do que podem suportar. O corpo padece rapidamente quando água torna-se sinônimo de álcool. Aliás, não só o corpo, mas também a mente, por isso é bom relevar e manter-se consciente de seus atos... e de suas relações.
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