Crimes de abuso, uma lei e muitas interpretações
Nesta semana veio à tona um assunto polêmico e que divide muitas opiniões. Uma criança de apenas 11 anos de idade, foi violentada sexualmente e engravidou e o que tudo indica que o "homem" que a violentou foi um parente menor de idade. A mãe quando desconfiou dos enjoos da menina e ao fazer um teste de gravidez, descobriu a menina estava grávida de 22 semanas, ao procurar um hospital para a realização do aborto, o que é garantido por lei, por ela foi vítima de estupro, veio a negação do hospital e junto as maiores privações de direitos e atitudes que levariam qualquer pessoa ao desespero, assim como levou a mãe da criança, afinal seus direitos mais uma vez estavam sendo violados. Imagina uma criança de 11 anos de idade passando por uma situação assim. Ao buscar a justiça, uma juíza e uma promotora tentaram privar seus direitos mais uma vez, e em partes de vídeos divulgados pela imprensa, é possível observar a juíza tentando convencer mãe e filha a continuar com a gestação e para piorar retirou a menina do convívio familiar e a colocou em um abrigo, longe de todos, sem nem entender direito o que estava acontecendo com ela.
Nesta terça - feira, dia 21 de junho de 2022, a justiça concedeu a menina, o retorno para a sua casa e a possível realização do aborto, uma vez que a sua vida corre riscos. O caso só ganhou repercussão depois que o site The Intercept, em parceria com o Portal Catarinas, divulgou um vídeo de audiência em que a Juíza Joana Ribeiro Zimmer tenta induzir a criança a desistir do aborto legal. As perguntas da juíza como: "qual é a expectativa que você tem em relação ao bebê? você quer ver ele nascer?" e "você acha que o pai do bebê concordaria com a entrega para a adoção?", demonstra uma série de absurdos cometidos no intuito de induzir a criança a não realização do aborto, um direito seu por lei.
Nesse breve relato, qual a sua opinião?
O país precisa rever suas leis e formas de abordar assuntos tão delicados como esse, afinal, é uma criança que está tendo seus direitos abusados novamente, assim como alguém cometeu um crime de abuso e deve responder pelos seus atos.
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