Desafios de administrar para o povo
O país enfrenta uma situação financeira alarmante e mantém aceso o sinal vermelho de que a situação pode piorar. A cada dia mais cortes, mais pronunciamentos e revelações de deixar qualquer cidadão pensativo quanto ao futuro do Brasil.
Se na esfera federal o problema deixa todos apreensivos, imagina para quem precisa administrar um município e depende, e muito, do Governo Federal para honrar com os compromissos diante de seus munícipes.
É nos pequenos municípios onde a arrecadação é significamente baixa que os problemas afetam, como diz o ditado: 'A corda sempre arrebenta no lado mais fraco', e nesse caso atinge principalmente essas cidades que lutam para manter viva a chama da esperança.
Recentemente o município de Esmeralda no Rio Grande do Sul, aquele que leva o nome do cantor do José Mendes e a terra do Tiro de Laço comemorou seus 52 anos de existência no papel, pois na realidade já existe há muito mais anos, mas é reconhecido somente nessa época, e a comemoração do aniversário não passou em branco. Com a união do setor público e privado e de entidades, a festa foi realizada com êxito.
Nesta quinta e sexta - feira mais dois municípios, agora do lado catarinense, comemoram seus aniversários, sendo: Campo Belo do Sul e Anita Garibaldi. Os dois maiores municípios da Região dos Lagos não contemplam nenhuma programação especial organizada pelas Administrações Municipais, sinal de que a crise chegou por esses lados. Festa? Em Anita acontece devido a programação da Paróquia Santa Bárbara, porém se não fosse nessa data o aniversário dos anitenses passaria em branco sem nenhuma velinha, bolo ou os parabéns.
Muito se fala da divisão do bolo tributário, das divisões dos recursos, das obrigações dos municípios e dos altos índices de gastos com folhas de pagamento, manutenção de estradas entre tantas outras obrigações que os municípios têm com seus moradores.
Se administrar o seu próprio negócio ficou difícil, imagina administrar o dinheiro do povo e realizar as devidas prestações de contas, afinal as cobranças vêm de todos os lados.
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