Doce inocência
Há alguns anos atrás, aos doze, treze, quatorze anos as meninas brincavam de boneca, de casinha, de bicho pega e os meninos de carrinho de rolimã, de esconde-esconde, tudo era divertido, não havia malícia nas brincadeiras, a inocência dessa idade era vivida.
Há alguns anos atrás, aos doze, treze, quatorze anos as meninas brincavam de boneca, de casinha, de bicho pega e os meninos de carrinho de rolimã, de esconde-esconde, tudo era divertido, não havia malícia nas brincadeiras, a inocência dessa idade era vivida. Hoje a realidade é outra, brincar de boneca? De casinha? De carrinho de rolimã? Só até os nove, dez anos e olha lá! O mundo está em constante evolução, tecnológica, emocional que influenciam no dia-a-dia das pessoas. Passou o tempo em que os pais tinham tempo de parar, sentar e conversar com seus filhos sobre os mais diversos assuntos. Hoje os filhos aprendem por si só e é aí que está o problema. Agressões, discussões, violência, drogas essa é a realidade que esta ao redor dos nossos filhos e devido a correria diária você não percebe a vivência e a realidade deles. Há pouco mais de 1 mês uma das agressões mais violentas já divulgadas com adolescentes aconteceu na capital do Estado (Florianópolis), mas essa notícia só veio a tona porque pais denunciaram, pois a mídia escondeu, por se tratar de adolescentes da alta sociedade. Um abuso sexual contra uma jovem menina de treze anos, cometido por três rapazes filhos de pessoas do poder. Onde está a inocência dos treze, quatorze anos? Abuso sexual cometido por garotos de quatorze anos? Essa é a realidade de hoje, e o pior é que os jovens garotos acreditam ter feito algo vantajoso e se vangloriam com o sofrimento e a dor da menina e de sua família. Mas esse é apenas um caso que caiu na boca do povo e os milhares de casos que ficam escondidos, não caem na mídia e ficam impunes. E esses garotos? O que irá acontecer com eles? Abuso sexual é crime, mas eles têm o poder nas mãos. Nós pais devemos acompanhar mais de perto o crescimento dos nossos filhos, de nada adianta querer educar depois que o pior acontece. A escola ensina, os computadores ensinam, os amigos ensinam, mas e o papel da família? Esse é o pilar de sustentação que deverá dar total suporte a esses jovens que estão descobrindo o mundo e se a família não está por perto, os ensinamentos poderão ser da forma mais conveniente para eles e não adianta cobrar depois.
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