Hospitais estão respirando com a ajuda de aparelhos
Saúde. Essa é palavra que quando se fala em hospital logo vem à mente. Desta forma, é a saúde do povo da Região dos Lagos que está ameaçada com os dois hospitais da região correndo o risco de fechar as portas, por isso à expressão de que: "respiram com a ajuda de aparelhos".
Tanto o Hospital Nossa Senhora do Patrocínio (Campo Belo do Sul) e Hospital Frei Rogério (Anita Garibaldi) são administrados por associações beneficentes, as quais estão trabalhando no vermelho. Por que estão passando por dificuldades financeiras? Porque não recebem a quantidade de recursos o suficiente para suprir os gastos e, desta forma, num futuro pessimista, terão que parar de atender a população.
Engana-se quem fala que por serem hospitais de pequeno porte não fazem a diferença quando se está doente. Saúde é prioridade de todos, seja rico ou pobre, tenha ou não condições de pagar uma consulta ou exame. De todos os direitos básicos do cidadão, o acesso e a qualidade da saúde são fundamentais. Pois é a vida que está em jogo.
São décadas que ambas as unidades hospitalares atendem a população. Com certeza você que está lendo esse editorial, alguém da sua família ou do seu grupo de amigos já foi atendido num desses hospitais, ou até nasceu num desses locais. Então não há como ignorar a importância deles para a nossa gente.
Caros governantes, em nome da comunidade da Região dos Lagos, reparem a necessidade de manter esses dois hospitais de portas abertas e, mais que isso, com condições de poder ofertar o tratamento que a população merece. Pois ambos contam com uma equipe de profissionais dedicados e capacitados, mas que merecem receber seus salários em dia, assim como a população merece ter um local com boas condições estruturais e atendimento conforme tem direito.
Que essas exemplares pessoas, que trabalham voluntariamente em prol das instituições por meio das associações, tenham a recompensa que tanto querem que não é ser remuneradas, mas sim que as instituições recebam os recursos financeiros, seja o apelo voltado ao Governo do Estado, como é o caso de Campo Belo, ou aos municípios, como é a situação de Anita, mas que possam trabalhar sem o sufoco de chegar as contas e não ter com o que pagar.
Imagine quão regressa um município ficar sem hospital, ter uma estrutura sem utilidade e, o pior, deixar a população desassistida, a mercê de viajar quilômetros para ser atendida, o que poderia ser feito bem mais próximo de suas residências.
Está mais do que na hora dessas ajudas chegarem, que, aliás, não se tratam de favores, mas sim de obrigações de quem tem que cuidar do povo, começando por zelar desse bem tão precioso: a saúde.
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