A morte prematura de um jovem soldado, que escolheu a profissão de policial, por provavelmente acreditar que poderia contribuir para mudar a realidade de violência da cidade em que vive, do estado em que está lotado e de um país através de bons exemplos, que foram interrompidos por um tiro, que atingiu o soldado Vinícius Alexandre Gonçalves, de 31 anos, no abdômen, durante uma patrulha no Morro do Horácio, em Florianópolis.
"Hoje chora mais uma mãe, uma esposa em um país onde se perde o maior número de policiais nesta guerra desleal contra o crime. Hoje perdemos mais um irmão de farda comprometido, leal a uma causa onde o bem insiste em vencer. Como outros que deixam suas residências para nunca mais voltar sob a égide da vocação, de dar sua própria vida em prol de outra que jamais viu", este desabafo foi publicado em rede social pelo comandante geral da Polícia em SC, coronel Paulo Henrique Hemm e resume bem o sentimento de dor por perder um colega de farda.
Este foi mais um entre tantos que perdem a vida, lutando contra o tráfico de drogas e buscando garantir a segurança da população. Apenas mais um que entra para a estatística da luta diária daqueles que escolheram defender a sociedade do crime organizado.
Li em algum lugar sobre a liberação da maconha, a fim de acabar com o tráfico de drogas. Você, caro leitor, acredita que a liberação mudará o cenário de guerra que vivem as grandes cidades? 
Cabe a cada um fazer a sua reflexão e levantar a bandeira branca pedindo a paz, evitando que mais outros Vinícius percam a vida através das mãos de pessoas que acreditam ter o poder, e podem acabar com a vida dos outros, não pensando na mãe, esposa, filhos... que ficaram em casa esperando o retorno daquele que mais uma vez saiu de casa para garantir a segurança da sua comunidade, bairro, cidade, estado e país.