Correio dos Lagos / Editorial / Paixão na estrada e na terra

No mês de julho celebram-se no mesmo dia (25) duas importantes profissões: a do colono e do motorista, e ainda é o dia de São Cristóvão. Por aqui, na Região dos Lagos, os celebrados da data são bem conhecidos.

Dos nove municípios abrangidos pelo Correio dos Lagos, todos têm como principal fonte econômica a agricultura. Sendo assim, há uma grande quantidade de colonos por esses pagos, que foram criados através do sustento obtido da terra e que sobrevivem por meio dela.

Mesmo os que nasceram e vivem no perímetro urbano, possuem laços com quem vive no campo, pois é graças a quem produz o alimento que a população sobrevive.

Já sobre os motoristas faz-se a seguinte observação, de que a maioria das pessoas acima de 18 anos dirigem, seja por necessidade do dia a dia ou por profissão. Os caminhoneiros, por exemplo, passam dias longe de suas casas e famílias, para garantir o recurso de sobrevivência. São corajosos cidadãos que enfrentam constantemente estradas de precárias condições. Presenciamos no corrente ano o manifesto desses profissionais em busca de mais valorização. Com a paralisação desse importante setor o que se viu foram diversos transtornos. Eram postos sem combustíveis, mercados com baixo estoque de alimentos, remédios com risco de falta, produtores rurais tendo que jogar fora seus produtos por não ter forma de escoá-los, como, por exemplo, o leite.

A respeito de São Cristóvão lembramos a devoção da população dos lagos. Ele que é padroeiro dos motoristas sempre está junto as comemorações do final do mês de julho.

Diante dessa breve análise percebe-se o quanto cada um tem sua importância. A sociedade, na verdade, é mesmo uma grande equipe. Se um integrante da equipe ( neste caso assemelhando a um setor) não estiver trabalhando da forma adequada todo o contexto dessa equipe sofre os danos.

Nesta edição, bem como em todos os dias dedicamos a nossa admiração e respeito com os colonos e motoristas. Parabéns pela persistência, comprometimento e amor com que realizam suas atividades.

Embora existam datas comemorativas a esses profissionais o dia de reconhecê-los e dar-lhes o valor merecido é uma tarefa diária.