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Que tal valorizar as riquezas próprias?

 Cada lugar, seja onde for, tenta arrumar-se de forma a agradar a quem o vê. No caso dos municípios agradar vai além das boas maneiras, é também uma fonte de renda, além do que valoriza as potencialidades locais. 

Fala-se muito em turismo de modo geral, porém, até pouco tempo pensar nessa área remetia o pensamento e os investimentos para regiões litorâneas e suas paisagens de praias e sol.
Com o passar dos tempos essa realidade foi mudando e um novo tipo de turismo foi crescendo, chamado de turismo rural.
Embora ainda a passos lentos, citando o estado de Santa Catarina, essa iniciativa é motivo de estudos em lugares onde jamais houve a ideia de que a simplicidade da natureza pudesse ser motivo de encanto.
Exemplo disso está na Região dos Lagos. Os fortes aclives dos morros transformados nas margens dos rios Canoas, Pelotas e Uruguai tomados pelas águas das Usinas Hidrelétricas deram um outro aspecto paisagístico, pena é que poucos estão sabendo aproveitar e valorizar esses novos recursos.
Pinhal da Serra, no Rio Grande do Sul, é uma exceção, pois é um dos que mais trabalha no quesito turístico dos lagos. São pessoas com olhares empreendedores que contam com o apoio da população e que permanentemente estão em busca de parceiros para suas ideias.  Os bons resultados sendo reconhecidos é a prova de que todo o esforço está dando certo, e que a valorização das riquezas próprias é o detalhe que faz a diferença.
Falando nisso, outros projetos há alguns anos pareciam sair do papel, mas parece que não está surtindo efeitos.
Sejamos realistas de que potencial a Região tem, faltam olhares, ideias e principalmente ações. Lembrando também que, recursos existem e a velha história de que é preciso saber como recebê-los, quem sabe se aqueles que tem mais contatos, os administradores públicos por exemplo, pensassem nesse aspecto de turismo com mais atenção ajudariam a valorizar as belezas natais dos seus lugares e melhorariam além da própria imagem do município a fonte de renda dos que vivem por aqui. Porém, para isso acontecer muitas estruturas precisam ser montadas e outras melhoradas, começando pelos acessos.
De nada ou pouco adianta ter, por exemplo, uma bela cachoeira ou um quiosque a beira do lago se não se pode chegar até o local. Diante disso, muitas vezes, o que acontece, infelizmente, é a preferência por deixar no esquecimento e fazer de conta que não existe para evitar possíveis aborrecimentos.
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