O mês de maio encerra com índices elevados de chuva nas cidades catarinenses e gaúchas e a previsão do tempo não dá trégua, e se torna preocupante.
Rios transbordam, bueiros entopem, casas são alagadas, ruas intransitáveis, aulas suspensas e a insegurança dos moradores, porém com a natureza e os fenômenos meteorológicos nada se pode fazer a não ser se conscientizar de que se os bueiros estão entupidos, grande parte das causas é o fator humano, que joga lixo em local indevido e estes são levados com as enxurradas e se acumulam nas encostas de rios, em bueiros... causando alagamentos.
O período é de chuvas, mas a cada ano há mudanças, e muitas famílias não estão preparadas para tais ações do tempo. O correto seria um planejamento habitacional, construções de casas em locais apropriados como aconteceu em Abdon Batista, com a retirada de 17 famílias de uma área de risco, onde certamente nesses dias de fortes chuvas, as famílias estariam passando por sérios problemas com suas casas alagadas. Um problema que durou longos 18 anos e foi solucionado na última semana.
Falta planejamento dos municípios? Muitas vezes falta. Falta a conscientização da população em não construir suas casas em locais com risco de desmoronamento ou alagamentos? Também falta. E o que fazer? Os municípios precisam ter planejamento e planos de ação que sejam colocados em prática, coibir as pessoas de construir suas casas em locais que apresentam perigo e dar suporte para que as famílias possam se instalar em terrenos com o mínimo de infraestrutura, evitando problemas futuros.
No estado catarinense, até a quarta - feira (31), último dia do mês de maio, 44 municípios tinham sido atingidos pelo excesso de chuvas.