Kits serão usados para a estruturação dos escritórios municipais
Na quinta-feira, dia 12, aconteceu a nona edição dos seminários Defesa Civil e a Gestão de Risco e Desastre e Preparando-se para o Futuro.
O evento foi na Câmara de Vereadores da cidade de Videira, onde mais de noventa pessoas de 21 municípios que fazem parte da Associação dos Municípios do Planalto Sul de Santa Catarina (AMPLASC) e do Alto Vale do Rio do Peixe (AMARP) receberam orientações sobre questões administrativas, gestão de risco e desastres e gestão de desastres.
Além disso, os prefeitos municipais das oito cidades que compõem a SDR Campos Novos, receberam a autorização para retirar o kit básico de Defesa Civil, composto por um microcomputador, impressora, televisor e GPS - Sistema Global de Posicionamento, itens que vão interligar o município ao Centro de Monitoramento e Alerta do Estado. Também fazem parte do kit uma câmera fotográfica, trenas, capas de chuva e pranchetas para auxiliar nos trabalhos de identificação e mapeamento de áreas de risco de desastres.
Todos os 295 municípios catarinenses devem receber os kits, que tem como objetivo estruturar os escritórios municipais de Defesa Civil. O secretário de desenvolvimento regional de Campos Novos, Luiz Antônio Zanchett, o Abelha, que participou do evento, lembrou da importância do Estado estar agindo antecipadamente aos sinistros. “Essas ações devem fortalecer e organizar os municípios, de modo que quando ocorram os sinistros, todo processo fique mais ágil, menos burocrático e mais eficaz. Além disso, o trabalho focado na identificação das áreas de risco e o mapeamento das mesmas faz com que mesmo diante das ocorrências, desastres maiores sejam evitados”, explicou Abelha.
Essa ação faz parte da meta do governo do estado de capacitar mais de duas mil pessoas ligadas às Defesas Civis municipais, assistências sociais, profissionais de saúde, educação, psicólogos e principalmente gestores municipais.
Segundo o secretário de Estado da Defesa Civil, Milton Hobus, essa é uma mudança de postura do governo, com foco em prevenção. “Nós não precisamos esperar o desastre acontecer, sabemos também que não podemos na maioria das vezes impedir o desastre, mas precisamos estar preparados para que os efeitos negativos sejam minimizados”, concluiu.
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