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Recuperação do trecho da RS-456 em Pinhal aguarda contratação de empresa
São 12 quilômetros de extensão da pavimentação
Há alguns anos, a população de Pinhal da Serra e usuários da via que liga o Rio Grande do Sul a Santa Catarina têm enfrentado dificuldades para trafegar devido às más condições do asfalto. O apelo pela reforma da rodovia, que é de responsabilidade da Prefeitura pinhalense, é grande e compreendido pela Administração Municipal. Prefeito, vice-prefeito e assessor executivo do setor de engenharia da Prefeitura, receberam a equipe do Correio dos Lagos esclarecendo pontos importantes sobre o atraso da recuperação da rodovia.
São 12 quilômetros de extensão da pavimentação, que foi inaugurada em 2005, sendo custeada pela BAESA Energética Barra Grande S.A.. Trata-se de uma extensão da RS-456, que há quatro anos não recebeu mais manutenção.
Projetando a reforma do trecho, no ano de 2017 a Administração Municipal solicitou um levantamento dos danos na pista. Segundo o assessor executivo do setor de engenharia da Prefeitura, engenheiro civil David Junior Welter Longa, em abril do ano passado eram 1.375 m² de buracos, o que hoje é superior a 2.000 m², e totalizaram na época 476 buracos, com três pontos críticos.
O prefeito Anderson de Jesus Costa e o vice-prefeito José Robison Rodrigues Duarte - Robito, que atualmente é o prefeito em exercício, contam que empresas de engenharia técnica avaliaram o trecho. "Fomos orientados sobre qual o procedimento ideal para reforma, a fim de fazermos algo com qualidade e de acordo com a legislação", explicaram Anderson e Robito.
Segundo eles, para execução de um trabalho de tapa-buracos e recuperação de trechos que garanta qualidade e durabilidade, o investimento é em torno de 150 mil reais. "Temos o recurso disponível, porém o impasse está na contratação de empresa especializada para tal trabalho. Conversamos com diversas e nenhuma mostrou interesse devido ser um serviço inviável, se comparado ao que costumam desenvolver, projetando haver custos excessivos", justificam.
O projeto de estadualização da rodovia está em tramitação. "Se fossemos reformar o trecho total de 12 km, o custo seria de aproximadamente R$ 5 milhões, o que se torna inviável para a Prefeitura e nesse caso a contratação de empresa seria mais rápida. Nossas condições são para restaurar".
Para isso, até o final deste mês será aberta licitação para contratação de empresa. "Assim como a população, queremos muito ter uma rodovia com qualidade de trafegabilidade, pois significa muito além de conforto, principalmente segurança. É nossa obrigação e nosso anseio. Estamos trabalhando para isso, mas o problema técnico da contratação da empresa é o motivo que não permitiu o início dos trabalhos. Esperamos a compreensão dos pinhalenses", concluem os administradores municipais.
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