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2,9 milhões de catarinenses têm alguma doença crônica, diz IBGE
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Marcelo Camargo - Agencia Brasil -
Segundo pesquisa divulgada nesta semana pelo IBGE, 2,9 milhões de catarinenses com mais de 18 anos são acometidos por alguma doença crônica. O número equivale a 52,5% da população adulta do Estado e considera dados relativos a 2019. O resultado ficou acima da média nacional, que foi de 52% (82,7 milhões).
O estudou mostrou também que as mulheres são as principais vítimas de doenças crônicas. No Estado, são 1,6 milhão de mulheres com comorbidades, o que equivale a 57,9% da população feminina. Já entre os homens este percentual está em 46,7%, o que representa 1,2 milhão de pessoas.
As comorbidades são fatores determinantes nos óbitos por Covid-19. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), até o dia 10 de novembro, 52,3% dos mortos pela doença no Estado sofriam de doença cardiovascular. Além disso, 35,1% tinham diabetes e 20,4% tinham hipertensão arterial.
Doenças mais comuns
Em Santa Catarina a doença mais comum é a hipertensão, que afeta 23,6% da população adulta. No ano passado, 1,3 milhão de pessoas sofriam com essa comorbidade no Estado.
Outra situação que preocupa é a quantidade de pessoas em Santa Catarina com doenças no coração. São 356 mil pessoas afetadas pela comorbidade. O Estado está empatado com o Paraná como segundo do país em termos percentuais (6,3%), ficando trás apenas do Rio Grande do Sul (7,6%).
Além disso, 388 mil catarinenses sofrem de diabetes, o que representa 6,9% da população. A pesquisa do IBGE leva em consideração apenas casos diagnosticados, o que indica que a prevalência das doenças possa ser ainda maior.
Comorbidades afetam os mais ricos
O estudo também mostrou que os mais ricos são mais afetados pelas doenças crônicas. Entre os catarinenses que recebem mais de 5 salários mínimos, 60,5% possui alguma comorbidade. Já entre os que ganham de meio a um salário mínimo, este índice está em 51,3%.
O mesmo vale para as regiões mais ricas. O Sul (55,1%) e o Sudeste (54,7%), são as regiões com o maior percentual do país. Rio Grande do Sul (59,5%) e São Paulo (55,6%) lideram o ranking entre os estados.
Já a região Norte é a que possuí a menor média populacional afetada por doenças crônicas, com 43,1%. Amapá e Roraima têm os menores percentuais, com 39%.
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