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A segunda data mais rentável do ano
As mães só não ganham do Papai Noel. Dados indicam que o Dia das Mães só não movimenta mais o comércio do que o Natal
Presentear nunca sai de moda, afinal sempre tem um amigo que quer ser lembrado ou uma pessoa da família a quem devemos agradar, sem contar que há aniversários e datas com motivos religiosos que movimentam fortemente o comércio.
O Natal é a época do ano em que mais se vende produtos que terão como finalidade presentear alguém, em segundo lugar na lista aparece o Dia das Mães, quando meio mundo lembra, de uma forma especial, um dos seres mais amigos e amorosos de que se tem notícias.
Nesta época os setores que mais faturam são os de roupas, calçados, flores e cosméticos. Porém, todos os lojistas aumentam um pouco mais os rendimentos com a chegada desta data, uma vez que a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre a linha branca é um indicador favorável ao comércio.
O Dia das Mães é esperado sempre com grande expectativa, mas esta é uma data muito esperada também por quem está desempregado, uma vez que, com o aumento das vendas, aumenta-se também o número de vagas de trabalhos temporários. A expectativa é que cerca de trinta mil funcionários temporários sejam contratados em todo o país, para atender a demanda com a proximidade da data, como aponta pesquisa feita pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis de Trabalho Temporário (Asserttem). Este dado indica um número 6,4% maior do que em 2011, quando foram contratados 28,2 mil trabalhadores.
Mais vendas, mais trabalho, mais presentes e mais dinheiro circulando. Há muitas pessoas que saem das cidades da Região dos Lagos (a maioria com menos de dez mil habitantes) para comprar presentes em cidades maiores. Estas pessoas seguem muitas vezes baseadas na falsa impressão de que os preços são mais baratos em lugares com mais concorrência, entretanto não se pode esquecer que viajar grandes distâncias para fazer compras exige alguns gastos extras, como o combustível e alimentação fora de casa, por exemplo.
De acordo com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC), o comércio catarinense espera um aumento de 4,5% nas vendas, quando comparadas as de 2011.
De acordo com a empresária anitense Eloides Matos, “as vendas já começaram a aumentar. No Dia das Mães só não vendemos mais do que no Natal, já no dia dos pais as vendas não aumentam tanto”, explica ela ressaltando a importância da data para as vendas. Ainda segundo Eloides, esta semana, que antecede o domingo das mães, será ainda mais movimentada.
Na maioria das lojas, é possível perceber que as vitrines têm reservado um lugar de destaque para as mulheres, além do mais, a decoração das lojas tende a seguir um modelo que chame a atenção das pessoas, as quais, durante a correria do dia a dia, acabam muitas vezes deixando para a última hora a compra dos presentes para as mães. Pensando nestes consumidores, a CDL de Anita Garibaldi estenderá o horário de atendimento no próximo sábado até as 16h.
“O frio aquece as Vendas”
Ele está de volta! Além do Dia das Mães movimentando as lojas da região, o frio chegou para movimentar ainda mais as vendas.
O caso é que estas últimas semanas vieram acompanhadas por queda nas temperaturas em diversos lugares do país. Claro que na Região Serrana de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul não seria diferente.
O arzinho gelado trouxe bons ventos para a economia local. Vera Matos de Freitas foi quem disse a curiosa frase do título acima: “o frio aquece as vendas tanto quanto o Dia das Mães.” A empresária ainda espera que o movimento fique melhor com a proximidade do inverno e da data comemorativa. “Muitos filhos ainda vão comparecer para agradar as mães”, brinca Vera, dizendo ainda que, mesmo esperando um movimento mais forte, as vendas já são melhores do que as do ano passado. Fato que se reflete em praticamente todo o comércio que aposta na data e no frio com fortes estratégias de venda.
O comércio anitense é um dos mais fortes da região, com bastante opções de estabelecimentos e variedade nos preços, oferecendo ao consumidor marcas a um preço popular e também outras que figuram fortemente no mercado da moda. Além do mais, os lojistas estão sempre preocupados em se manter a par das tendências de centros urbanos maiores.
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