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Colha e pague, uma atividade que deu certo no Vinhedo Dom Petri

Quando o produtor de uva Jacó Petri, morador da comunidade de Santa Terezinha, interior do município de Abdon Batista, apresentou a iniciativa do projeto colha e pague alguns anos atrás, sendo este, tema de reportagem no Correio dos Lagos, ele não imaginaria que o Vinhedo Dom Petri, passaria receber tantos visitantes a cada safra da uva.
Com a mão-de-obra familiar em pouco mais de 2 hectares de terras, plantado com 17 variedades de uvas, o Vinhedo Dom Petri já tem muita história para contar e desde o ano 2000, quando Jacó iniciou o plantio das primeiras parreiras, a cada ano novas melhorias e projetos foram sendo desenvolvidos.
Atualmente uma parte do parreiral possui sistema protegido, ou seja, recebeu cobertura com lonas especiais e com isso a redução na utilização de produtos químicos nos parreirais, o que faz com que a uva seja quase orgânica, não podendo designar como orgânica, por não terem a certificação e ter próximo ao parreiral de uvas protegidas, as uvas plantadas em sistema convencional.
Dentre as 17 variedades produzidas, encontram-se uvas de mesa e as uvas comum para produção de vinho e ainda contam com duas variedades que eles chamam de uva de tapera, que são uvas antigas e não possuem nome específico, além da uva moscato para a fabricação do vinho moscatel.
O objetivo da família Petri é ampliar um pouco mais a produção, desde que se mantenha a mão-de-obra familiar e já trabalham no processo de certificação e implantação de uma agroindústria, pois atualmente além da atividade de colha e pague, onde o Vinhedo Dom Petri oportuniza para que o visitante colha sua própria uva no parreiral, eles produzem vinho, sucos, geleias e outros derivados da fruta, porém para o consumo próprio, mas a intenção é legalizar a agroindústria, aumentar a produção e num futuro próximo, comercializar seus produtos feitos totalmente artesanal.
"Temos receitas passadas de geração e queremos num futuro produzir para comercializar, oferecendo um produto aos nossos visitantes, totalmente artesanal, das receitas passadas de geração em geração", comenta Jacó.
Além do colha e pague, eles também comercializam a uva destinada a fabricação de vinho, em outras cidades, para produtores de vinho.
Segundo o proprietário, a procura já está grande e nesses períodos é necessário contratar ajuda para atender a grande demanda.
Além da uva, a família investiu em outras culturas, como o pêssego, ameixa, pera, e a movimentação na produção já inicia em novembro. "Até então tínhamos a modalidade de colha e pague somente com a uva, mas estamos observando que as pessoas também estão interessadas em colher as outras frutas e vamos oportunizar que os visitantes possam vir e colher as outras frutas também", destaca o produtor que está iniciando o plantio de maçã.
O produtor enfatiza a rentabilidade da uva. "Pretendemos ampliar por perceber que é uma atividade super rentável e estamos observando um crescimento na procura por uvas sem sementes, uma variedade que teve um desenvolvimento muito bom e uma aceitação do público muito boa também", comenta Jacó que agradece a divulgação do seu vinhedo. "Desde que lançamos o colhe e pague partindo de uma matéria do correio dos lagos, tivemos um crescimento muito significativo e só temos que agradecer e convidar a todos para que venham conhecer nosso vinhedo e colher sua própria uva", finaliza.
No próximo sábado (12), acontece a abertura do colha e pague, a partir das 8h.


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