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CRIAR FILHOS

A arte de criar os filhos. Querem que os filhos formem lindas famílias. Mas será que é isso que eles desejam? 
Quando uma família espera um filho, os pais imaginam tantas coisas para o futuro da criança. Pensam como será a carinha, que cor de olhos terá, se os cabelos serão lisos ou cacheados. Os pais também passam a imaginar o primeiro dia na escola, que tipo de aluno se tornará, que profissão desejará seguir. 
Costumamos refletir sobre a família que desejamos formar, em todos aqueles modelos que vimos ao longo da vida e que guardamos como nosso ideal de futuro. E caminhamos na direção deles. Porém, o problema é que os pais esquecem de fazer os próprios planos e criam expectativas para os filhos. Quais os impactos disso no futuro de uma criança?
Querem que os filhos casem, tenham filhos e formem lindas famílias. Mas será que é isso que eles realmente desejam? Certa vez, quando questionada sobre o sexo do bebê que carregava no ventre, uma grávida respondeu que não sabia, que iria saber apenas quando ele crescesse.
A primeira vista pode parecer uma resposta engraçada, mas se pararmos para analisar veremos que não é. E a partir dela os pais podem refletir sobre que tipo de pessoas querem formar? Um machista? Uma feminista? Ou seres livres e abertos ao amor? 
É claro que não podemos ser hipócritas e negar que grande parte dos pais e mães imaginam os filhos casando, tendo seus próprios filhos e constituindo famílias. Mas vale se questionar se esses são os desejos das crianças. Nem todo mundo quer casar, ter filhos, namorar alguém do sexo oposto, gerenciar os negócios da família, ser médico ou advogado. Os filhos querem, e precisam, ser felizes. Para os pais, o mais importante deveria ser ver a criança feliz e realizada, que possa ser livre para escolher que caminho trilhar e que seja um grande ser humano. Onde vai morar, trabalhar, com quem vai se relacionar não importa, isso são as consequências dos caminhos trilhados durante a vida. E os pais precisam estar cientes que, independente das escolhas, se forem para o bem, eles devem estar ao lado dos filhos.
Não é fácil se desvencilhar de tantos preconceitos incutidos na sociedade, mas já está mais do que na hora de começarmos a semear um futuro mais digno e libertador. Família é onde existe amor.
(Referência: FERREIRA, Débora. A arte de criar os filhos. Diário Catarinense. Florianópolis, 13 de março de 2017).

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