No dia 13 de maio aconteceu uma importante reunião no CASA em Anita Garibaldi, onde estiveram reunidos agricultores interessados em investir na produção de moranguinho.

No dia 13 de maio aconteceu uma importante reunião no CASA em Anita Garibaldi, onde estiveram reunidos agricultores interessados em investir na produção de moranguinho. Participaram do encontro Dalcir Pilatti da empresa Agrícola Pilatti e a equipe da secretaria da agricultura do município.

Essa é mais uma cultura que está sendo implantada no município que trará rentabilidade aos agricultores, uma vez que a empresa Pilatti garante toda a compra do produto, sem o produtor ter que se preocupar com a venda e entrega da produção. A empresa também dará toda a assistência técnica e ajudará em partes dos custos iniciais. O único investimento do produtor será na aquisição da muda que custa em média R$ 1,00 e a preparação do solo. Essas mudas são importadas do Chile e o preço do produto final varia de acordo com o mercado.

A secretaria da agricultura dará o apoio necessário e trabalhará na intermediação da empresa com o produtor e o Banco do Brasil abrirá linhas de crédito aos produtores interessados.

Segundo o Engenheiro Agrônomo da Secretaria de Agricultura, Henrique Menegazzo "é uma cultura altamente rentável. Em uma pequena área poderá ter uma alta produção chegando a colher 7 mil pés durante a colheita", comentou Henrique.

Os interessados deverão procurar a secretaria de agricultura até o dia 23 de maio. Outro aspecto importante colocado pelo engenheiro é de que a lavoura onde serão plantados os morangos tenha água em abundância pois é necessário fazer a irrigação.

Para Dalcir Pilatti, da Agrícola Pilatti de Lages, "estamos iniciando esta cultura este ano aqui no município, para ser viável esta parceria precisávamos de no mínimo 150 mil pés plantados e já estamos com cerca de 170 mil pés, entre os quinze produtores interessados deste município, nossa meta é chegar a 500 mil pés. Se Anita conseguir alcançar esta meta trabalharemos só aqui, se isso não for possível abriremos para que produtores de outros municípios da região firmem também uma parceria", frisou Dalcir.

De acordo com ele o plantio inicia em junho e a colheita já em outubro o processo de produção segue por oito meses. "Vale ressaltar que esta produção não oferece riscos pois são cultivados em estufas baixas bem protegidos, daremos todo suporte técnico e parte dos custos iniciais, comprando 100% da produção", finalizou Pilatti.