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Desocupação cai em SC, mas informalidade cresce
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Murici Balbinot -
Pesquisa Pnad Covid divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (23) mostrou que a taxa de desocupação em Santa Catarina caiu de 8,4%, em julho, para 8,2%, em agosto. O estudo aponta que, no período, a massa de trabalhadores desocupados encolheu 2,2% - passou de 312 mil pessoas para 305 mil.
O índice de desocupação atingiu o melhor resultado dos últimos três meses. O pico foi registrado em junho, com 8,6%. Em julho, caiu para 8,4%, e em agosto, 8,2%. Em maio, o percentual era de 8%.
A redução da desocupação coincide com o aumento da informalidade. Segundo o IBGE, a massa de trabalhadores informais subiu de 677 mil para 691 mil na passagem mensal, crescimento de 2%.
A pesquisa mostrou estabilidade no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado - de 1,615 milhão para 1,614 milhão. Já os trabalhadores sem carteira assinada passaram de 174 mil para 182 mil.
Panorama
O índice catarinense de desocupação é o melhor do país. Na sequência estão Rondônia (9%) e Rio Grande do Sul (9,9%). Os piores índices foram registrados no Maranhão (18,1%), Bahia (18,1%), e Amazonas (17,9%).
Além disso, Santa Catarina teve o quinto maior rendimento médio por trabalhador ocupado. A lista é liderada pelo Distrito Federal (R$ 3,8 mil), São Paulo (R$ 2,6 mil), Rio de Janeiro (R$ 2,5 mil), Paraná (R$ 2,3 mil), e Santa Catarina (R$ 2,2 mil).
O Estado também seguiu com a menor taxa de recebimento do auxílio emergencial pago pelo governo federal. Segundo o IBGE, 24,8% dos domicílios tiveram pelo menos um morador beneficiado com o programa. Isso representa 620 mil domicílios. A média brasileira foi de 43,9%.
Logo atrás de Santa Catarina, estão Rio do Grande do Sul (29,2%) e Distrito Federal (33,6%). O maior percentual de domicílios que receberam auxílio foram Amapá (71,4%), Maranhão (65,5%), e Pará (64,5%).
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