O cultivo do milho, feijão, fumo nunca deixou de existir, mas com o passar dos anos, novas culturas foram sendo implantadas para complementar a renda familiar no campo.

O cultivo do milho, feijão, fumo nunca deixou de existir, mas com o passar dos anos, novas culturas foram sendo implantadas para complementar a renda familiar no campo.

Nessa época, meados de janeiro uma cultura que aos poucos vem crescendo na região e que dá bons frutos tanto no sabor quanto no bolso do agricultor é a uva que começa a ser colhida nos parreirais.

O projeto implantado pela prefeitura em 2001, hoje contribui para a renda de diversos agricultores como é o caso do casal Valdir e Loiva Matos que irão produzir em média nesse ano 18 mil kg de uva em ½ hectares de terra.

Eles moram na localidade do Marmeleiro, considerada uma das regiões que mais se desenvolveu no município, além da uva, o casal cultiva o milho e o feijão.

Segundo Loiva, de todas as plantas que já cultivou a que mais gosta é a uva, ela diz que valeu a pena investir nessa cultura, que hoje gera uma nova renda pra família.

Na localidade aproximadamente 10 agricultores acreditaram na cultura e já estão vendo os resultados. No município são 20 produtores e serão colhidos em média 140 mil quilos de uva.

O fruto atrai compradores de toda a região que também é comercializado in natura no centro do município.

Outra cultura produzida na localidade é a moranga. São vários produtores investindo nesse fruto que ganha cada vez mais espaço, como é o caso do técnico agrícola Carlos Zanotto que possui 6 hectares plantados de moranga e espera colher 70 toneladas nesse ano.

Em 35 hectares de terra Zanotto possui 8 hectares plantados com feijão, gado, possui uma área reservada para pasto de verão, eucalipto e a reserva de mata nativa, além dos 6 hectares de moranga. Aqui nota-se a diversidade e como é possível produzir e gerar renda.

No município de Anita Garibaldi existem 25 produtores de moranga e espera-se colher nesse ano 650 toneladas do fruto que é distribuído principalmente para o Estado de São Paulo.

Anos atrás os filhos deixavam o campo em busca de novas oportunidades, mas com a inclusão e aceitação de novas culturas e tecnologias o cenário foi se alterando e as famílias permanecendo no meio rural.